Política

Disputa interna no PT molda os rumos da reforma ministerial de Lula

O PT enfrenta intensa disputa interna pela nova direção, afetando a reforma ministerial. José Guimarães se oferece para a Secretaria de Relações Institucionais, visando fortalecer sua posição. Gleisi Hoffmann busca um ministério mais prestigiado, como Desenvolvimento Social. Edinho Silva e Gleisi Hoffmann disputam influência, com Lula mantendo se neutro. A Saúde, com orçamento de R$ 241,61 bilhões, é a pasta mais cobiçada entre os grupos.

A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, e o presidente Lula (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, e o presidente Lula (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

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A disputa pelo poder no Partido dos Trabalhadores (PT) se intensifica à medida que a sigla se prepara para escolher sua nova direção nos próximos meses. O presidente Lula enfrenta um cenário complicado, com rivalidades entre os grupos liderados por Edinho Silva, mais à direita, e Gleisi Hoffmann, mais à esquerda. As articulações para uma reforma ministerial estão diretamente ligadas a essa luta interna, e Lula ainda não revelou suas intenções, o que alimenta boatos e tensões.

Os dois grupos estão pleiteando cargos estratégicos no governo. José Guimarães (PT-CE), apoiador de Gleisi, se ofereceu para a Secretaria de Relações Institucionais, atualmente ocupada por Alexandre Padilha (PT-SP), que enfrenta críticas por dificuldades em aprovar projetos no Congresso. Há especulações de que Padilha possa ser substituído por alguém do Centrão, como Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), que já ocupa um ministério.

Gleisi é cotada para assumir a Secretaria-Geral da Presidência, embora prefira o Ministério do Desenvolvimento Social, que tem maior prestígio por gerenciar o Bolsa Família. O grupo de Gleisi também planeja que Arthur Chioro assuma o Ministério da Saúde, que possui um orçamento de R$ 241,61 bilhões e é considerado a pasta mais cobiçada. Por outro lado, o grupo de Edinho deseja que Padilha permaneça na Saúde, mas enfrenta resistência devido à sua necessidade de se desincompatibilizar para concorrer a deputado em 2026.

A possibilidade de Gleisi no Desenvolvimento Social gera desconforto entre os aliados de Edinho e Padilha, especialmente com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que já teve desavenças com Gleisi. Lula, por sua vez, tem ouvido as demandas de ambos os lados sem se comprometer, encerrando as discussões sobre a reforma com respostas evasivas, enquanto a disputa pelo poder no PT continua a se intensificar.

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