Política

Flávio Bolsonaro busca apoio de Lewandowski para propostas de segurança pública no Rio

Flávio Bolsonaro se prepara para presidir a Comissão de Segurança Pública do Senado. Propostas incluem construção de presídio de segurança máxima no Rio de Janeiro. Ele busca reabrir o debate sobre a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. O senador pretende negociar com o STF sobre restrições em operações policiais. Segurança pública é prioridade para 57,8% da população, segundo levantamento recente.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), indicado para presidir a Comissão de Segurança Pública do Senado (Foto: Cristiano Mariz/VEJA)

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), futuro presidente da Comissão de Segurança Pública do Senado, planeja apresentar ao Ministério da Justiça, sob a liderança de Ricardo Lewandowski, uma série de propostas para combater a criminalidade. Entre as ideias, destaca-se a construção de um presídio de segurança máxima no Rio de Janeiro. Além disso, Flávio pretende reabrir discussões sobre a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos e buscar apoio para a compra de equipamentos e blindados para as forças policiais.

Diferente de seu antecessor, Flávio Dino, que enfrentou resistência da oposição, Flávio Bolsonaro acredita que há um canal de negociação mais favorável com a atual gestão do Ministério da Justiça. Interlocutores de Lewandowski também se mostram abertos a um encontro com o senador em breve. Além do presídio, Flávio quer discutir com o STF a possibilidade de flexibilizar restrições a ações policiais em comunidades, especialmente em relação à ADPF das Favelas, que questiona a letalidade policial em operações.

O julgamento da ADPF, que deve ser retomado em março, já conta com sugestões do ministro Edson Fachin para mitigar a violência, como restrições ao uso de helicópteros e a instalação de câmeras nas viaturas. Embora Flávio reconheça a dificuldade de aprovar temas polêmicos como a redução da maioridade penal antes das eleições, ele visa que questões de segurança pública sejam centrais na próxima corrida presidencial, especialmente com a iminente necessidade de um sucessor para seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

A urgência das pautas de segurança é reforçada por uma pesquisa da AtlasIntel, que revela que 57,8% dos brasileiros consideram a criminalidade e o tráfico de drogas como as principais preocupações do país. Essa realidade torna a segurança pública uma prioridade nas discussões políticas, especialmente com as eleições de 2026 se aproximando.

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