17 de fev 2025
Magda Chambriard garante segurança na exploração de petróleo na Margem Equatorial
A Petrobras busca licença do Ibama para perfurar poço na Bacia da Foz do Amazonas. Magda Chambriard garantiu segurança na exploração, com tecnologia da Nasa. O ministro Alexandre Silveira defendeu a exploração como questão de soberania nacional. A biodiversidade da região, rica em corais e manguezais, gera preocupações ambientais. Comunidades indígenas temem impactos da exploração em seus territórios e culturas.
Presidente da Petrobras, Magda Chambriard, fala em evento com presença de Lula e ministros (Foto: Bruno Rosa)
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A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, enfatizou a importância de iniciar as atividades na Margem Equatorial, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte. Durante um evento em Angra dos Reis, ela destacou os investimentos em segurança operacional para obter a licença do Ibama para perfurar o primeiro poço na Bacia da Foz do Amazonas. Magda assegurou ao presidente Lula que, caso a licença seja concedida, a Petrobras utilizará o “melhor aparato de resposta a emergências já visto no mundo”.
A reunião entre a Petrobras e o Ibama, solicitada por Lula, ocorreu em janeiro e teve como objetivo discutir a licença para a perfuração do poço a 2.880 metros de profundidade, localizado a 175 quilômetros da costa do Amapá. A pressão pública do presidente e suas declarações sobre a resistência da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em relação à exploração na região intensificaram o debate. Magda reafirmou que a empresa está comprometida com a segurança ambiental, mencionando a construção de um centro de reabilitação da fauna e a utilização de tecnologia da Nasa para monitoramento.
A exploração na Bacia da Foz do Amazonas levanta preocupações ambientais, especialmente devido à biodiversidade da região, que abriga recifes de corais e o maior cinturão de manguezais do mundo. O Greenpeace e outras ONGs alertam sobre os riscos de derramamentos de petróleo, enquanto a Petrobras busca a autorização para investigar a viabilidade econômica da exploração. A presidente da estatal ressaltou que a exploração é essencial para garantir reservas futuras, afirmando que as reservas do pré-sal sustentam a produção até 2030.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também se manifestou a favor da licença, destacando a necessidade de aproveitar a riqueza nacional de forma sustentável. Ele mencionou que a produção de petróleo em áreas vizinhas já transformou economias, como a da Guiana, e que o Brasil não pode ficar para trás. Silveira elogiou os esforços para revitalizar a indústria naval, que, segundo ele, foi desmantelada pelo governo anterior, e destacou a importância de políticas públicas que apoiem o crescimento do setor.
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