Política

Lula lança programa Desenrola Rural para reduzir preços dos alimentos e ajudar agricultores

O governo Lula enfrenta desaprovação popular devido à alta inflação, especialmente alimentos. O programa Desenrola Rural permitirá a agricultores renegociar dívidas com até 90% de desconto. Um milhão e trezentos mil agricultores têm dificuldades para obter crédito agrícola. O crédito agrícola oferece taxas de juros muito mais baixas que as do mercado. A alta nos preços dos alimentos se intensificou desde 2020, superando a inflação geral.

O grupo Alimentação e Bebidas foi o item que mais subiu em 2024, registrando um aumento de 7,69% no período de 12 meses (Foto: Germano Luders/VEJA)

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O governo Lula enfrenta uma crescente perda de popularidade, com a inflação sendo um dos principais fatores de desaprovação. Para lidar com a alta dos preços dos alimentos, o governo busca alternativas após propostas mal recebidas, como o controle de preços e a extensão do prazo de validade dos alimentos. Uma nova iniciativa é o programa Desenrola Rural, inspirado no Desenrola Brasil, que permitirá a agricultores familiares renegociar dívidas com descontos de até 90%.

O objetivo do Desenrola Rural é reabilitar o acesso ao crédito agrícola, essencial para a produtividade dos agricultores. Atualmente, cerca de 1,3 milhão de agricultores enfrentam dificuldades para obter crédito devido a pendências financeiras. Com essa medida, espera-se que os agricultores possam limpar seus nomes e obter novos empréstimos a juros reduzidos, que variam de 2% a 3%, em comparação com a taxa de juros geral de 13,25%.

Além do Desenrola Rural, o governo estuda outras ações, como a redução de juros para produtores rurais e a revisão das tarifas de importação. A partir de 24 de fevereiro, os produtores poderão verificar sua situação com as instituições credoras. Aqueles com dívidas na Dívida Ativa da União terão até 30 de maio para aderir ao programa, enquanto os vinculados ao Pronaf têm até 31 de dezembro para regularizar suas pendências.

A alta nos preços dos alimentos não é um problema exclusivo da atual gestão, mas se intensificou desde 2020, devido à pandemia e crises climáticas. Nos últimos cinco anos, os preços da alimentação domiciliar aumentaram 55%, superando a inflação geral de 33%. Em 2024, a inflação acumulada foi de 4,83%, com o grupo Alimentação e Bebidas contribuindo com um aumento de 7,69%, impactando diretamente o Índice de Preço dos Alimentos (IPCA).

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