Política

PGR denuncia Jair Bolsonaro por liderar organização criminosa e tentativa de golpe de Estado

A Procuradoria Geral da República denunciou Jair Bolsonaro por liderar organização criminosa. A denúncia inclui cinco crimes, com pena de até 38 anos de prisão se condenado. O chefe da PGR, Paulo Gonet, descreve os eventos de 8 de janeiro como "atos de insurgência". Investigação revela articulações para impedir a posse de Lula após as eleições de 2022. Outros 34 denunciados incluem ex ministros e militares, todos negam envolvimento.

Gonet: "O sentimento de insegurança e impunidade que se instaurou após os eventos de 8 de janeiro pode gerar um ciclo vicioso de violência e radicalização." (Foto: Antonio Augusto/Secom/MPF/Divulgação)

Gonet: "O sentimento de insegurança e impunidade que se instaurou após os eventos de 8 de janeiro pode gerar um ciclo vicioso de violência e radicalização." (Foto: Antonio Augusto/Secom/MPF/Divulgação)

Ouvir a notícia

PGR denuncia Jair Bolsonaro por liderar organização criminosa e tentativa de golpe de Estado - PGR denuncia Jair Bolsonaro por liderar organização criminosa e tentativa de golpe de Estado

0:000:00

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou uma denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 34 indivíduos, acusando-os de crimes como tentativa de golpe de Estado e organização criminosa. A denúncia, protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF), destaca que os denunciados integraram uma organização criminosa com o objetivo de manter um projeto autoritário de poder. Gonet descreve os eventos de 8 de janeiro como atos de insurgência realizados por extremistas, não como uma manifestação popular.

Gonet argumenta que os envolvidos tentaram abolir o Estado Democrático de Direito e depor o governo legitimamente eleito, utilizando a violência como meio para alcançar seus objetivos. Ele afirma que a quebradeira na Praça dos Três Poderes visava desestabilizar o ambiente democrático e corroer a confiança pública nas instituições. O procurador também menciona que a tentativa de golpe foi articulada em reuniões e ações promovidas pelo núcleo próximo de Bolsonaro, que buscava impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

Se condenado, Bolsonaro pode enfrentar até 30 anos de prisão pelas acusações. A denúncia se baseia em investigações da Polícia Federal (PF), que identificaram uma organização criminosa atuando de forma coordenada para manter Bolsonaro no poder. O inquérito revelou que o ex-presidente teria ordenado a participação de oficiais das Forças Armadas em discussões sobre o golpe, que não se concretizou devido à negativa dos comandantes do Exército e da Aeronáutica.

Além de Bolsonaro, outros ex-ministros e assessores estão entre os denunciados. A PGR também destacou um plano para assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. O plano, denominado "Punhal Verde Amarelo", foi impresso no Palácio do Planalto e indica uma tentativa de desestabilização do governo. A investigação continua, com a expectativa de que o STF decida sobre o recebimento da denúncia e a possível transformação dos acusados em réus.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela