Política

Bolsonaro alega perseguição e critica denúncias da PGR como 'fabricadas'

A PGR denunciou Jair Bolsonaro por tentativa de ataque ao Estado democrático. É a primeira acusação desse tipo contra um ex presidente no Brasil. Provas incluem vídeo de reunião com militares planejando ruptura democrática. Família Bolsonaro critica a denúncia, alegando perseguição e falta de provas. Delação de Mauro Cid revela documentos que sustentam a acusação de organização criminosa.

Mauro Cid e Bolsonaro (Foto: Reprodução)

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Denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) nesta terça-feira, 18 de fevereiro, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirma estar sendo silenciado e perseguido. Ele e seus filhos criticaram as provas apresentadas pela PGR e pela Polícia Federal. Em uma postagem na rede social X, Bolsonaro acusou a PGR de "fabricar acusações falsas", sem fornecer evidências. Ele também declarou que o "mundo está atento ao que se passa no Brasil" e alegou que o país se tornou "autoritário", afirmando que regimes autoritários criam inimigos internos para justificar perseguições.

Após a divulgação da denúncia, o deputado federal Eduardo Bolsonaro insinuou que a delação de Mauro Cid é inválida, alegando que ele foi coagido, sem apresentar provas. O senador Flávio Bolsonaro também se manifestou, chamando a denúncia de "vazia". A defesa de Bolsonaro foi procurada para comentar sobre a delação, mas até o momento não houve resposta. Os advogados do ex-presidente classificaram a denúncia da PGR como "precária e incoerente", afirmando que não há provas que o conectem aos crimes mencionados.

Esta é a primeira denúncia contra um ex-presidente do Brasil por tentativa de ataque ao Estado democrático de Direito. A acusação, inédita, baseia-se em um inquérito que investigou Bolsonaro e seus principais auxiliares, incluindo os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno. Ele é acusado de liderar uma organização criminosa para tentar se manter no poder após a derrota para Lula nas eleições de 2022. Provas contra Bolsonaro foram encontradas em dispositivos de Cid, que teve seu sigilo retirado.

Na denúncia, o procurador-geral Paulo Gonet menciona um vídeo de uma reunião com militares que discutia uma ruptura com o Estado Democrático de Direito. Durante as investigações, foram descobertos manuscritos, arquivos digitais, planilhas e mensagens que documentam as estratégias do grupo que planejou o golpe.

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