Política

Silveira destaca necessidade de R$ 14 bilhões para Angra 3 em novo adiamento de decisão

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, alertou sobre R$ 14 bilhões necessários. A Eletronuclear enfrenta dívidas de R$ 7 bilhões e custos operacionais de R$ 800 milhões. A conclusão de Angra 3 demanda mais R$ 20 bilhões, impactando consumidores de energia. A Eletrobras, com 35% das ações, terá papel crucial na decisão sobre o projeto. O adiamento pode resultar em rescisões de contratos e comprometer usinas em operação.

Alexandre Silveira de Oliveira, ministro de Minas e Energia (Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo)

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, alertou os integrantes do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) sobre a urgência em levantar recursos significativos para a usina Angra 3, caso a decisão sobre a retomada do projeto seja adiada novamente. Em sua apresentação na reunião de terça-feira (18), Silveira destacou que a não aprovação pode resultar em aportes imediatos de até R$ 14 bilhões por parte dos acionistas, incluindo a União. A Eletrobras, com participação de 35,9% na Eletronuclear, também deverá contribuir proporcionalmente.

O CNPE adiou a deliberação sobre Angra 3, que está em construção desde a década de 1980 e já consumiu cerca de R$ 20 bilhões, com apenas 60% do projeto concluído. Silveira enfatizou a importância do setor nuclear para o Brasil, citando as reservas de urânio e a necessidade de uma abordagem holística para o projeto. No entanto, ele ressaltou a necessidade de uma reforma na Eletronuclear para garantir a eficiência na gestão da obra.

A Eletronuclear enfrenta uma situação financeira delicada, com dívidas de aproximadamente R$ 7 bilhões e custos operacionais anuais de R$ 800 milhões. O governo federal precisa decidir sobre a continuidade das obras, que exigem cerca de R$ 30 bilhões para serem concluídas. A falta de definição pode acarretar custos de R$ 21 bilhões se o projeto for abandonado, além de comprometer a operação das usinas Angra 1 e 2.

Silveira alertou que a não aprovação da continuidade das obras pode resultar em custos imediatos e na rescisão de contratos com fornecedores, onerando ainda mais a população. A estatal ENBPar também enfrentará despesas contábeis significativas, contribuindo para um custo total de R$ 11 bilhões. A situação é crítica, pois a falta de recursos pode afetar o pagamento do combustível nuclear necessário para as usinas em operação.

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