Política

Bolsonaro é acusado de tentar manipular relatório sobre segurança das urnas eletrônicas

O procurador Geral da República, Paulo Gonet, denunciou Jair Bolsonaro por manipulação. Bolsonaro tentou atrasar e alterar o relatório das Forças Armadas sobre as eleições. A denúncia revela envolvimento de sua equipe em manobras para questionar a legitimidade. Mensagens da Polícia Federal mostram tentativas de alinhar dados falsos ao relatório. O Tribunal Superior Eleitoral confirmou a inexistência de fraudes nas eleições de 2022.

Foto: Reprodução

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O procurador-Geral da República, Paulo Gonet, apresentou nesta terça-feira (18) uma denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), destacando que ele não apenas segurou a divulgação do relatório das Forças Armadas sobre a segurança das urnas eletrônicas nas eleições de 2022, mas também tentou alterar suas conclusões. O documento afirma que a ordem de Bolsonaro evidencia o dolo da organização criminosa e que a intenção de postergar a divulgação visava criar condições para um atentado à ordem constitucional.

Na denúncia, Bolsonaro é descrito como ciente de que a Comissão de Fiscalização não encontrou fraude nas eleições de 2022. O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordem de Bolsonaro, corroborou a manobra dolosa, revelando que o ex-presidente exigiu do então ministro da Defesa, general Paulo Sérgio, que provasse a existência de fraudes. A PGR também menciona que mensagens da Polícia Federal mostram que o coronel Reginaldo Vieira de Abreu tentou alinhar o relatório com dados falsos apresentados por Fernando Cerimedo, da Argentina.

Abreu sugeriu que Bolsonaro realizasse uma reunião com um grupo que atuaria "à margem da legalidade e da moralidade", referindo-se a eles como “rataria”. O grupo criminoso elaborou um documento que questionava o resultado das eleições, mas não conseguiu mudar a conclusão do relatório das Forças Armadas, que foi divulgado de forma evasiva em relação a fraudes eleitorais. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por sua vez, recebeu com satisfação o relatório final do Ministério da Defesa, que não identificou nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas.

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