19 de fev 2025
Operação Strangulatio combate crime organizado em presídios do Rio de Janeiro
A operação Strangulatio, da Seap, visa combater o crime organizado nas prisões. Foram apreendidos 64 celulares e 1,8 quilo de material supostamente entorpecente. Vinte presos foram isolados como parte da ação, que ocorre em três presídios. O número de visitantes tentando entrar com itens proibidos aumentou 200% desde 2021. A Seap já apreendeu 16 mil celulares em dois anos, reforçando a segurança penitenciária.
Um agente da Seap em um dos presídios do Rio (Foto: Divulgação)
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A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) iniciou, na última sexta-feira, uma operação contra o crime organizado no sistema prisional fluminense. A operação, denominada Strangulatio, ocorre nesta quarta-feira em três presídios: Gabriel Ferreira Castilho, Benjamin de Moraes e Alfredo Trajan. A Secretaria Nacional de Política Penais (Senappen) apoia a ação, que inclui o bloqueio móvel do sinal de telefonia nas unidades.
O planejamento da operação foi realizado com base no monitoramento das subsecretarias de Inteligência e Operacional da Seap. Até o momento, foram apreendidos 64 telefones celulares e 1,8 quilo de material supostamente entorpecente, além do isolamento de vinte presos. A secretária de Administração Penitenciária, Maria Rosa Lo Duca Nebel, destacou que a Seap tem se esforçado para desarticular a comunicação entre grupos criminosos, utilizando a operação Chamada Encerrada como um passo anterior.
Entre 2021 e 2024, o número de visitantes flagrados tentando entrar nas cadeias com itens proibidos aumentou 200%, passando de 24 para 72 casos. Esses flagrantes foram possíveis graças ao uso de scanners corporais, resultando na apreensão de cerca de 25 quilos de drogas. Nos últimos dois anos, a Seap confiscou 16 mil aparelhos celulares, sendo 10 mil em 2024 e seis mil em 2023.
Maria Rosa enfatizou que a Seap está comprometida em combater o crime dentro das prisões, afirmando que "preso que quiser continuar no crime não terá trégua". Ela ressaltou que os resultados são fruto de um trabalho sério, que inclui investimentos em infraestrutura, transparência e capacitação de pessoal, demonstrando que a Polícia Penal continuará a sufocar as atividades criminosas nas unidades prisionais.
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