Política

Panamá inicia deportação de migrantes asiáticos enviados por Trump em meio a polêmicas legais

Um grupo de 171 migrantes asiáticos começou a ser repatriado do Panamá. 128 migrantes permanecem em situação de limbo jurídico, temendo retorno. A legalidade das deportações é questionada por especialistas em direitos humanos. O governo panamenho enfrenta críticas por violar tratados internacionais. A falta de transparência nos acordos entre EUA, Panamá e Costa Rica é alarmante.

"Migrantes da Ásia e do Oriente Médio se espreitam por uma janela do hotel onde permanecem após serem deportados para o Panamá, em 18 de fevereiro de 2025. (Foto: Reuters)"

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Un grupo de 171 migrantes asiáticos deportados por Estados Unidos a Panamá comenzó su retorno a sus países de origen na noite de terça-feira. Esses migrantes foram parte de um total de 299 detidos na fronteira americana e enviados a Panamá, onde permaneceram isolados até aceitarem voltar "de forma voluntária", segundo o ministro de Segurança, Frank Ábrego. O processo de repatriação está sendo coordenado por duas agências da ONU, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e a Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR).

Enquanto isso, 128 migrantes que se recusaram a retornar permanecem em um estado de incerteza jurídica. Eles expressaram seu medo de voltar, afirmando que "não estão seguros em seus países". As autoridades panamenhas tentaram restringir o acesso da imprensa, mas os migrantes conseguiram enviar mensagens de socorro, como "Por favor, ajudem-nos". O governo panamenho enfrenta críticas por sua colaboração com os EUA, especialmente após a ameaça de Donald Trump de retomar o controle do Canal do Panamá.

Especialistas em direito internacional criticam a legalidade do processo de deportação, apontando que as ações do governo panamenho violam tratados internacionais. Hannah Flamm, do Projeto Internacional de Assistência ao Refugiado, destacou que é ilegal deportar pessoas sem oferecer a oportunidade de solicitar asilo e que a transferência para um terceiro país sem garantias é problemática. A falta de transparência sobre os acordos entre os governos dos EUA, Panamá e Costa Rica também é motivo de preocupação.

O governo panamenho não esclareceu sob qual base legal está atuando e não respondeu se há documentos que justifiquem a deportação. A OIM e o ACNUR não forneceram informações detalhadas sobre os migrantes que começaram a deixar o país. A situação continua a gerar tensão, com organizações de direitos humanos alertando sobre os riscos enfrentados pelos deportados e a falta de proteção adequada para aqueles que buscam refúgio.

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