Política

Disputa acirrada no Congresso marca reação à denúncia contra Jair Bolsonaro

O procurador geral da República, Paulo Gonet, denunciou Jair Bolsonaro por golpe. A Câmara dos Deputados teve tumultos entre parlamentares de diferentes partidos. Hugo Motta, presidente da Câmara, proibiu cartazes e criticou comportamentos. Parlamentares bolsonaristas alegaram perseguição política e criticaram o governo. A direita se mobiliza para manter a narrativa contra Lula e a economia.

Deputados governistas e de oposição se manifestaram com cartazes na tribuna da Câmara, em Brasília, na sessão da quarta-feira, um dia após a PGR oferecer denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 aliados por golpe de estado e outros crimes (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Deputados governistas e de oposição se manifestaram com cartazes na tribuna da Câmara, em Brasília, na sessão da quarta-feira, um dia após a PGR oferecer denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 aliados por golpe de estado e outros crimes (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

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Um dia após o procurador-geral da República, Paulo Gonet, denunciar o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 aliados por golpe de estado e outros crimes, a Câmara dos Deputados foi palco de intensas manifestações. Na noite de quarta-feira, parlamentares tanto da base governista quanto bolsonaristas levaram cartazes para expressar suas opiniões sobre a denúncia. Enquanto deputados do PT, como Lindbergh Farias, pediam a prisão de Bolsonaro e criticavam a anistia solicitada pela oposição, parlamentares do PL, como Nikolas Ferreira e Zé Trovão, alegaram estar enfrentando uma “perseguição política” e destacaram problemas como a inflação e a fome.

No plenário, a percepção entre os deputados era de que a direita estava se saindo bem na disputa simbólica, diversificando suas mensagens em resposta à acusação contra Bolsonaro. Essa estratégia visava manter a pressão sobre o governo de Lula, focando em críticas à economia e à gestão atual. A situação gerou um clima de tumulto, levando o novo presidente da Câmara, Hugo Motta, a intervir. Ele expressou descontentamento com o comportamento dos colegas, afirmando que a Câmara não é um “jardim da infância” e que não toleraria a espetacularização que prejudica a imagem da Casa.

Após os incidentes, Motta decidiu proibir a entrada de cartazes no plenário, enfatizando que a Câmara é um espaço para parlamentares exercerem seus direitos de fala e não um local para torcidas. Ele reiterou que os deputados devem se concentrar em propor projetos e defender suas ideias, afastando-se de comportamentos que possam desvirtuar a função legislativa. A medida visa restaurar a ordem e a seriedade nas discussões parlamentares.

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