Política

Marcelo Gasparino renuncia ao conselho da Petrobras em meio a conflito com Eletrobras

Marcelo Gasparino renunciou ao cargo de conselheiro da Petrobras, surpreendendo colegas. Sua saída está ligada a um conflito de interesses com a Eletrobras. A Petrobras deve nomear um substituto até a Assembleia Geral em abril de 2025. Pietro Mendes, presidente do conselho, pode deixar a empresa para a ANP. Mudanças na governança da Petrobras refletem tensões no setor energético brasileiro.

Marcelo Gasparino deixou a Petrobras, mas segue nos conselhos de Eletrobras, Vale e Banco do Brasil (Foto: Silvia Zamboni/Valor)

Marcelo Gasparino deixou a Petrobras, mas segue nos conselhos de Eletrobras, Vale e Banco do Brasil (Foto: Silvia Zamboni/Valor)

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A renúncia de Marcelo Gasparino ao cargo de conselheiro da Petrobras foi anunciada na noite de quinta-feira, 20 de fevereiro de 2024. A decisão está ligada a um suposto conflito de interesses, uma vez que Gasparino também é membro do conselho da Eletrobras. Em carta ao presidente do conselho da Petrobras, Pietro Mendes, Gasparino explicou que sua saída se deve à proposta de alteração do Estatuto Social da Eletrobras, que pode restringir sua atuação em outros conselhos.

A saída de Gasparino será efetivada em 20 de março de 2025, ou antes, caso um substituto seja nomeado. Ele ocupava uma posição como membro independente do conselho e também é conselheiro da Vale, uma das maiores mineradoras do mundo. A renúncia surpreendeu alguns conselheiros da Petrobras, e o conselho poderá indicar um novo membro até a próxima Assembleia Geral de Acionistas, marcada para 16 de abril de 2025.

Além da renúncia de Gasparino, a Petrobras enfrenta outra possível mudança em sua governança. Pietro Mendes, atual presidente do conselho, pode deixar a empresa para assumir uma diretoria na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Mendes precisa passar por uma sabatina no Senado Federal e ser nomeado pelo presidente Lula. Se isso ocorrer, ele também terá que se afastar da Petrobras.

A Petrobras comunicou ao mercado que a renúncia de Gasparino terá efeitos a partir de 20 de março de 2025, ou até que um novo conselheiro seja nomeado. De acordo com a Lei das S.A. e o artigo 25 do estatuto social da empresa, o conselho pode preencher a vaga até a próxima assembleia. A companhia está atenta a essas mudanças em sua estrutura de governança.

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