Política

Eletrobras enfrenta tensão antes da assembleia; Gasparino critica gestão e defende sua candidatura

Tensão na Eletrobras cresce com críticas de Marcelo Gasparino à administração, que favorece candidatos do governo em assembleia decisiva.

Eletrobras: disputa (Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil)

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Disputa acirrada marca assembleia da Eletrobras por renovação do conselho

A Eletrobras enfrenta crescente tensão com a aproximação da assembleia de acionistas, agendada para 29 de abril. A reunião definirá a composição do conselho de administração e a participação do governo na gestão da empresa.

Marcelo Gasparino, candidato à reeleição pelo bloco de acionistas privados, denunciou uma suposta campanha da administração da Eletrobras para promover seus candidatos e desqualificar outros, incluindo sua própria candidatura. A denúncia foi feita em carta aberta aos acionistas.

Gasparino, que também atua como conselheiro na Vale e renunciou recentemente a um cargo na Petrobras, acusou a direção da Eletrobras de promover ativamente seus sete indicados ao conselho, enquanto tenta deslegitimar candidaturas de acionistas com histórico na companhia.

Relatório da Spencer Stuart elogia atuação de Gasparino

O candidato rebateu alegações de baixa performance, citando um relatório da consultoria Spencer Stuart, contratada pela própria Eletrobras. O documento destacou sua experiência em governança, coordenação do comitê de sustentabilidade e perfil independente com contribuições estratégicas.

Gasparino criticou a postura da empresa em relação à divergência de opiniões, mencionando a crítica à ISS, entidade globalmente respeitada, por apresentar uma análise técnica diferente da administração. Ele também relembrou casos de ex-dirigentes, como Wilson Ferreira Jr., que foram desqualificados após deixarem a companhia.

Cultura binária e risco à governança

O conselheiro alertou para uma suposta cultura binária na Eletrobras, onde profissionais são classificados como “bons” ou “maus”, dependendo da conveniência do momento. Segundo ele, o verdadeiro risco à governança não está na existência de visões divergentes, mas na tentativa de silenciá-las.

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