Política

Lula critica demora do Ibama na autorização de pesquisa de petróleo na Margem Equatorial

O presidente Lula criticou a lentidão do Ibama na liberação de licenças para petróleo. Ele destacou que a produção brasileira tem menor pegada de carbono que a média global. A exploração de petróleo é vista como essencial para garantir reservas e evitar importações. A Petrobras é referência em tecnologia de reinjeção de CO2 e prevenção de vazamentos. A área de pesquisa solicitada ao Ibama está a 500 quilômetros da foz do Rio Amazonas.

Mapa da Margem Equatorial (Foto: Divulgação/Agência Petrobras)

Mapa da Margem Equatorial (Foto: Divulgação/Agência Petrobras)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou sua insatisfação com o Ibama devido à lentidão na autorização para a pesquisa de petróleo na Margem Equatorial, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte. Lula criticou a demora, referindo-se a ela como uma “lenga-lenga”. Embora a interferência em agências independentes não seja recomendada, a procrastinação em decisões técnicas pode prejudicar o país.

Um dos principais equívocos no debate é a confusão entre apoiadores da prospecção e negacionistas do aquecimento global. A busca por novas reservas de petróleo não é incompatível com a descarbonização da economia. Segundo a Agência Internacional de Energia, mesmo em um cenário alinhado ao Acordo de Paris, a demanda por petróleo em 2050 será de 25 milhões de barris por dia. Para o Brasil, a previsão é de um pico na próxima década, o que torna essencial garantir reservas para evitar a dependência de importações.

Outro ponto a ser destacado é que a produção de petróleo no Brasil tem uma pegada de carbono inferior à média global, com emissões de 15 kg de CO2 por barril, comparado a mais de 17 kg globalmente. A Petrobras é reconhecida por sua tecnologia de separação e reinjeção de CO2, com a meta de reinjetar 80 milhões de toneladas em 2023, o dobro do ano anterior. Além disso, a empresa possui um histórico positivo na mitigação de vazamentos, com apenas sete incidentes em 2023, totalizando 16,9 m³.

A área de pesquisa solicitada ao Ibama está a 500 quilômetros da foz do Rio Amazonas, o que reduz os riscos de contaminação. Os poços do pré-sal, localizados a 300 quilômetros da costa, não geraram preocupações significativas em relação ao ecossistema das praias. O Ibama deve exigir planos rigorosos de prevenção e contingência ao autorizar pesquisas, e os recursos provenientes da exploração devem ser direcionados para a transição energética e o combate ao desmatamento, que é uma questão crítica na Amazônia.

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