Política

Lula critica Ibama e defende exploração de petróleo na Margem Equatorial em nova entrevista

O presidente Lula criticou o Ibama por atrasos na autorização de pesquisas de petróleo. A Casa Civil se reunirá com o Ibama para discutir a licença à Petrobras em breve. Lula enfatizou a importância da exploração para a transição energética e arrecadação. O governo espera emitir a licença nos próximos 30 dias, após pressão política. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu a independência do Ibama.

O presidente Lula (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu uma nova entrevista a uma rádio nesta sexta-feira, após criticar o Ibama pela falta de autorização para pesquisas de exploração de petróleo na Margem Equatorial. Durante a entrevista, Lula expressou sua insatisfação com a situação, afirmando que o órgão ambiental "parece" atuar contra o governo. Ele enfatizou a necessidade de pesquisas na região, destacando que a Petrobras deve ser autorizada a investigar a presença de petróleo antes de qualquer exploração.

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, respondeu às críticas de Lula, esclarecendo que não houve pressão direta do presidente sobre ele. Agostinho mencionou que a pressão por respostas em relação a empreendimentos emblemáticos é natural e que o presidente nunca o pressionou diretamente. Lula, por sua vez, anunciou que a Casa Civil se reunirá com o Ibama para discutir a autorização necessária para a Petrobras realizar as pesquisas.

Lula reiterou a importância da exploração de petróleo para financiar a transição energética do Brasil, afirmando que o país não pode ignorar a riqueza existente sob o solo. Ele também mencionou que o governo espera que a autorização para as pesquisas seja concedida ainda no primeiro trimestre de 2024. A exploração na Foz do Amazonas é vista como uma oportunidade significativa, com estimativas de reservas de 30 bilhões de barris de petróleo e uma arrecadação potencial de R$ 1 trilhão.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que não exerce influência sobre o processo de licenciamento e que a decisão sobre a exploração de combustíveis fósseis cabe ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Ela defendeu a independência do Ibama em suas decisões, ressaltando que a análise dos projetos deve ser técnica e considerar os aspectos socioambientais. A pressão política sobre o tema aumentou nas últimas semanas, especialmente após a eleição de Davi Alcolumbre como presidente do Senado, o que pode acelerar o processo de licenciamento.

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