Política

Lula deve adiar reforma ministerial para março, enquanto PT celebra 45 anos em meio a disputas internas

O PT celebra 45 anos em meio a disputas internas e expectativa de reforma ministerial. Lula deve anunciar mudanças em março, com saída de Nísia Trindade da Saúde. Gleisi Hoffmann é cotada para a Secretaria Geral da Presidência, mas enfrenta resistências. A disputa interna envolve Edinho Silva e Gleisi, com visões divergentes sobre o futuro do PT. Lula busca fortalecer sua base e recuperar popularidade em meio a críticas à política econômica.

Presidente Lula e Ministro Rui Costa (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve adiar a reforma ministerial para março, após o carnaval, conforme indicado pelo chefe da Casa Civil, Rui Costa. Ele afirmou que a agenda do presidente está cheia, com três viagens programadas para os próximos dias, incluindo eventos em Rio Grande (RS), Santos (SP) e Montevidéu, onde Lula participará da posse do novo presidente uruguaio, Yamandu Orsi. O discurso de encerramento do evento de comemoração dos 45 anos do PT ocorrerá na região portuária do Rio, marcando a despedida da atual presidente do partido, Gleisi Hoffmann.

O PT celebra seu aniversário em meio a uma intensa disputa interna sobre a direção da sigla e a estratégia do governo para recuperar a popularidade. A expectativa pela reforma ministerial é alta, com a saída da ministra da Saúde, Nísia Trindade, sendo quase certa. Aliados de Lula mencionam que Gleisi Hoffmann pode assumir a Secretaria-Geral da Presidência, o que reforçaria a presença do partido no governo. As comemorações incluem debates e apresentações culturais, com Lula confirmando presença nas atividades.

Durante o evento, Lula reconheceu que, embora cometa erros na escolha de ministros, geralmente acerta ao selecionar nomes de qualidade. Ele evitou confirmar mudanças em sua equipe, mas deixou claro que a decisão sobre a reforma ministerial é pessoal e será feita quando ele achar necessário. Nos bastidores, a saída de Nísia é vista como inevitável, com Alexandre Padilha, atual ministro das Relações Institucionais, sendo um dos principais candidatos para substituí-la.

A movimentação política também envolve a possível entrada de Gleisi no governo, o que poderia influenciar a sucessão interna do PT. No entanto, sua indicação ainda não foi formalizada, e há resistência dentro do partido. A reforma ministerial pode resultar em um fortalecimento do PT no governo, especialmente em um momento em que a popularidade do presidente enfrenta desafios. A escolha de novos ministros deve ocorrer nas próximas semanas, com a expectativa de que Lula faça anúncios durante as comemorações do partido.

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