22 de fev 2025
Maine desafia Trump em disputa sobre participação de atletas trans em esportes femininos
Trump ameaça cortar financiamento federal de Maine por desobediência à ordem. Governadora Mills promete levar a questão aos tribunais, desafiando Trump. Investigação do Departamento de Educação sobre alegações de violação do Título IX. A ordem executiva de Trump visa restringir a participação de atletas trans. Debate sobre limites da autoridade presidencial e direitos dos estudantes trans.
Foto: Reprodução
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O presidente Donald Trump ameaçou retirar o financiamento federal de Maine caso o estado não cumpra sua ordem executiva que proíbe a participação de mulheres trans em competições femininas. A resposta da governadora Janet Mills foi direta: “Vejo você no tribunal”. O confronto ocorreu durante um evento da National Governors Association, refletindo a crescente tensão em torno das políticas de gênero nos esportes.
A ordem executiva, intitulada “Mantendo Homens Fora dos Esportes Femininos”, foi uma das primeiras assinadas por Trump e se baseia na Título IX, que proíbe discriminação por sexo em programas educacionais financiados pelo governo. Enquanto a administração anterior considerava a proibição de estudantes trans uma violação da Título IX, a atual defende que a segurança e a equidade nas competições femininas devem ser preservadas.
Apesar da ordem, autoridades de Maine sustentam que a Maine Human Rights Act garante oportunidades iguais para todos os estudantes, incluindo os trans. Mills afirmou que tomará medidas legais para proteger o financiamento federal, que considera essencial para a educação no estado. Trump, por sua vez, reiterou que o estado não receberá recursos se não obedecer à ordem.
Após o embate, o Departamento de Educação dos EUA anunciou uma investigação sobre o estado, alegando que ele estaria permitindo a participação de atletas masculinos em competições femininas. Mills argumentou que a retirada de fundos seria inconstitucional e uma violação da autoridade presidencial, destacando que “nenhum presidente pode forçar a conformidade com sua vontade”. A disputa se intensifica, refletindo um conflito mais amplo sobre direitos e políticas de gênero nos esportes.
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