Política

Ativista trans enfrenta retrocessos nos direitos LGBTQIAPN+ sob governo Trump

Repressão aos direitos trans nos EUA avança com ordens executivas de Trump, afetando jovens e instituições. Ativismo se intensifica.

Lorelei Crean, de 17 anos (Foto: AFP)  
Protesto em defesa dos direitos das pessoas transgênero em Nova York (Foto: Victor J. Blue/The New York Times)

Lorelei Crean, de 17 anos (Foto: AFP) Protesto em defesa dos direitos das pessoas transgênero em Nova York (Foto: Victor J. Blue/The New York Times)

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Nos primeiros cem dias do governo Trump, a comunidade LGBTQIAPN+ enfrentou uma reversão significativa de direitos, especialmente para pessoas trans. Recentemente, o presidente dos Estados Unidos emitiu ordens executivas que proíbem tratamentos de mudança de gênero para menores e restringem a documentação de gênero neutro.

Lorelei Crean, uma adolescente trans, tornou-se ativista em resposta a essas políticas. Em pouco mais de três meses, Trump reverteu avanços nos direitos das pessoas trans em áreas como trabalho e educação. Em abril, ele ordenou que instituições que recebem subsídios federais encerrassem tratamentos de mudança de gênero para menores de dezenove anos. Além disso, a emissão de documentos com um "X" na caixa de gênero neutro foi suspensa.

A administração Trump também tentou proibir a participação de pessoas trans nas Forças Armadas e restringir referências a elas em conselhos oficiais. Crean, que recentemente recebeu uma nova certidão de nascimento com um "X" no passaporte de gênero, expressou sua preocupação: "É um ataque diário às pessoas". A adolescente enfrenta desafios adicionais ao decidir sobre universidades, já que as leis locais variam em relação ao acesso a cuidados de saúde e uso de banheiros.

As ações do governo têm gerado reações intensas. A proibição de mulheres trans em prisões femininas e a exigência de que passaportes reflitam o sexo biológico são algumas das medidas criticadas. A deputada brasileira Erika Hilton, por exemplo, teve seu visto emitido como "masculino", apesar de ter documentos femininos no Brasil. A administração também lançou uma ofensiva contra a Universidade da Pensilvânia devido à nadadora trans Lia Thomas, ameaçando congelar fundos de pesquisa.

A transfobia do governo é evidente desde o discurso de posse de Trump, que afirmou que existem apenas dois gêneros. Essa retórica tem gerado um clima de medo e insegurança entre as comunidades LGBTQIAPN+. A luta por direitos e reconhecimento continua, com ativistas como Crean se mobilizando contra as políticas discriminatórias.

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