Política

Trump assina memorando que endurece restrições a investimentos chineses nos EUA

Donald Trump assinou memorando restringindo investimentos chineses em setores estratégicos. A medida visa proteger a segurança nacional dos EUA contra ameaças da China. O Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos (CFIUS) avaliará os investimentos. A China criticou a decisão, prometendo defender seus interesses legítimos. Tensões comerciais aumentam, mas Trump sugere que um acordo comercial é "possível".

Donald Trump e Xi Jinping durante encontro de líderes no G20 em Osaka, Japão - 29/06/2019 (Foto: REUTERS/Kevin Lamarque)

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um memorando que impõe restrições mais severas a investimentos chineses em setores estratégicos, como tecnologia e infraestrutura crítica. A medida, anunciada na última sexta-feira (21), visa proteger os interesses de segurança nacional dos EUA, especialmente contra ameaças de adversários estrangeiros, como a China. A Casa Branca afirmou que a norma busca promover o investimento estrangeiro ao mesmo tempo em que resguarda a segurança nacional.

O documento acusa a China de explorar o capital dos EUA para desenvolver e modernizar seus aparelhos militares e de segurança. Além disso, estabelece que o Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos (CFIUS) será acionado para restringir investimentos chineses em áreas-chave, incluindo saúde e energia. O CFIUS é responsável por avaliar as implicações de segurança nacional de investimentos estrangeiros.

Em resposta, um porta-voz do Ministério do Comércio chinês criticou a abordagem dos EUA, afirmando que ela é discriminatória e prejudica a confiança das empresas chinesas. Pequim pediu a Washington que respeite as leis do mercado e evite politizar questões econômicas. A China também se comprometeu a tomar medidas para defender seus direitos e interesses legítimos.

Essa ação ocorre em um contexto de crescente tensão comercial entre as duas potências. Recentemente, Trump impôs tarifas adicionais de 10% sobre produtos importados da China, alegando o envolvimento do país no tráfico do opioide fentanil, uma acusação que a China nega. Apesar das tensões, Trump sugeriu que um acordo comercial com a China poderia ser "possível".

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