23 de fev 2025
Tomás Paiva busca reverter a imagem do Exército após denúncias de golpe de Estado
O general Tomás Paiva planeja aumentar declarações sobre projetos do Exército. O Exército enfrenta dificuldades financeiras e desafios em licitações atualmente. O Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, critica decisões ideológicas do governo. Investigações sobre plano de golpe de Estado geraram suspeição sobre militares. A PGR afirma que o Exército impediu a implementação do golpe de Estado.
O comandante do Exército, Tomás Paiva (Foto: Reprodução/Youtube)
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Interlocutores do comandante do Exército, general Tomás Paiva, indicam que ele começará a abrir mais espaço em sua agenda para declarações públicas sobre os projetos da força. Essa mudança ocorre em um contexto de asfixia financeira enfrentada pela área militar sob o governo atual, dificultando a implementação de licitações. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, já expressou descontentamento com as decisões ideológicas do governo que impactam negativamente os negócios militares.
Múcio mencionou uma licitação que não foi aprovada devido a questões relacionadas à guerra entre Israel e Hamas, destacando que “não podemos aprovar” por motivos ideológicos. Ele ressaltou que o Tribunal de Contas da União (TCU) não permitiu a adjudicação ao segundo colocado, o que tem atrasado a conclusão do processo. A situação reflete a dificuldade do governo em lidar com a área militar, que busca defender seus projetos.
Com a recente denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF), o comandante do Exército acredita que é hora de “virar a página” das suspeitas geradas pelas investigações sobre um suposto golpe de Estado. Ele considera que é o momento de retomar o foco em projetos de Defesa e em temas relevantes para o país, do ponto de vista militar.
A denúncia da PGR menciona ações criminosas de militares, mas esclarece que o golpe não foi concretizado porque o Exército e a Aeronáutica não se uniram aos golpistas. Segundo a procuradoria, o ex-presidente Jair Bolsonaro contou com o apoio do comandante da Marinha e do então ministro da Defesa, mas foi impedido pelo comando do Exército, que ameaçou prender Bolsonaro caso ele tentasse impedir a posse de Lula, o presidente eleito em 2022.
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