Política

Bolsonaro realiza comício em busca de apoio e impunidade antes de se tornar réu

Jair Bolsonaro, ex presidente, enfrenta inelegibilidade e processos no STF. Comício recente busca demonstrar força política, apesar de público reduzido. Bolsonaro se declara candidato em 2026, visando manter influência na direita. Críticas à administração atual focam no ministro Rui Costa, impopular no governo. Expectativa de público no comício foi reduzida, mas imagem ainda é prioridade.

O ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília (Foto: Brenno Carvalho)

O ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília (Foto: Brenno Carvalho)

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Às vésperas de se tornar réu, Jair Bolsonaro busca reafirmar sua presença política ao convocar um comício fora de época. O ex-presidente, que se declara inelegível, tenta demonstrar força tanto para a classe política quanto para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que o julgarão. Sua estratégia visa manter influência no campo da direita e estabelecer condições para quem desejar seu apoio nas eleições de 2026, onde promete candidatar-se ao Planalto.

Bolsonaro, que já insinuou que só apoiará candidatos que lhe ofereçam um indulto, tem se distanciado de seus seguidores que protestaram em janeiro. A única bandeira que parece mobilizá-lo é a busca por impunidade, especialmente com a elite econômica já alinhada a outro candidato para enfrentar Lula. Em uma recente entrevista, afirmou: “Nós dois seremos candidatos. Ele vai para reeleição e eu para presidente”, ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

O governador, que tem se mostrado leal ao ex-presidente, deve demonstrar essa obediência ao participar do comício na Praia de Copacabana. Inicialmente, Bolsonaro prometeu reunir um milhão de apoiadores, mas reduziu a expectativa para “pelo menos 500 mil pessoas”. Mesmo que o público não atinja esse número, o ex-presidente pode conseguir a imagem que deseja, enfatizando sua mensagem de que “chega de órfãos de pais vivos no Brasil”.

No governo de Lula, a esperada reforma ministerial não deve afetar a Casa Civil, onde Rui Costa é considerado o membro mais impopular. Acusado de obstruir projetos e criar intrigas, ele tem gerado descontentamento entre outros ministros, incluindo Fernando Haddad, que frequentemente se vê em conflito com o ex-governador da Bahia. Lula, em tom de brincadeira, se colocou como mediador nas disputas entre os dois, enquanto Haddad não é o único a criticar a atuação de Rui, que é chamado de “Casa Covil” em Brasília.

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