Política

Israel intensifica operações com tanques na Cisjordânia enquanto trégua em Gaza se aproxima do fim

Israel iniciou operação com tanques na Cisjordânia, primeira desde 2005. O ministro da Defesa, Israel Katz, planeja manter tropas por um ano. A Palestina denuncia a ação como tentativa de genocídio e deslocamento forçado. A escalada de violência ameaça o frágil cessar fogo com o Hamas, vigente desde janeiro. ONU expressa preocupação com a violência e possíveis anexações na região.

Operação militar com carros de combate no campo de refugiados em Jenin, na Cisjordânia. (Foto: Nasser Ishtayeh/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

Operação militar com carros de combate no campo de refugiados em Jenin, na Cisjordânia. (Foto: Nasser Ishtayeh/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

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Israel intensificou suas operações militares na Cisjordânia nesta segunda-feira, 24, com o uso de tanques, marcando a primeira vez que veículos blindados israelenses entram na região desde 2005. Os ataques, que começaram no domingo, afetaram cidades como Jenin, Hebron e Qabatiya, em um contexto de incerteza sobre o futuro do cessar-fogo em Gaza, que expira no início de março. O Ministério das Relações Exteriores da Palestina denunciou as ações como um "prelúdio" para a expansão da violência contra os palestinos, citando declarações do ministro da Defesa israelense, Israel Katz, que afirmou que o exército impediria o retorno de palestinos deslocados.

A operação, classificada por Israel como uma ação "antiterrorista", ocorre em meio a um plano para deslocar à força cerca de 40 mil pessoas de um campo de refugiados. O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou preocupação com o aumento da violência na Cisjordânia e as violações de direitos humanos, durante uma reunião do Conselho de Direitos Humanos em Genebra. A escalada de tensões levanta questões sobre a continuidade do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que já enfrenta fragilidades devido a trocas de acusações sobre violações.

No último sábado, o Hamas entregou os últimos seis reféns israelenses vivos, conforme acordado na primeira fase do cessar-fogo, enquanto Israel deveria libertar cerca de 600 prisioneiros palestinos. No entanto, a liberação foi adiada devido a desentendimentos sobre o cumprimento do pacto. O gabinete do primeiro-ministro Netanyahu acusou o Hamas de desrespeitar o acordo, enquanto o grupo palestino alegou que o atraso na libertação dos prisioneiros representa uma violação clara do acordo. As negociações para uma segunda fase do cessar-fogo, que incluiria a reconstrução de Gaza e a formação de um governo provisório, ainda não avançaram.

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