Política

Israel se prepara para intensificar a guerra enquanto o cessar-fogo em Gaza se aproxima do fim

O cessar fogo de 42 dias entre Israel e Hamas está prestes a expirar. Netanyahu enfrenta pressão interna para retomar a guerra, especialmente da direita. Negociações para um acordo permanente ainda não começaram, aumentando tensões. A situação dos reféns e a troca de prisioneiros complicam o cenário atual. Dois milhões de palestinos e sessenta e três reféns dependem do desfecho.

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A situação entre Israel e Hamas, que parecia otimista há um mês com um cessar-fogo de 42 dias, está em risco de colapso. O acordo, que deveria ser estendido neste fim de semana, não teve progresso nas negociações para um fim permanente do conflito. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enfrenta pressão interna para retomar as hostilidades, especialmente após a volta do presidente dos EUA, Donald Trump. Netanyahu declarou que “estamos prontos para voltar ao combate intenso a qualquer momento”, evidenciando sua hesitação em manter o cessar-fogo.

As negociações para a segunda fase do cessar-fogo, que envolveriam a troca de prisioneiros e a retirada das tropas israelenses de Gaza, ainda não começaram. A falta de um plano claro para o futuro de Gaza por parte de Netanyahu, que se opõe à governança de Hamas e da Autoridade Palestina, complica ainda mais a situação. A pressão de membros da coalizão governamental, como o ministro das Finanças Bezalel Smotrich, que ameaçou deixar o governo se a guerra não for reiniciada, intensifica o clima de incerteza.

Enquanto isso, o enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff, tentará salvar o cessar-fogo, embora tenha reconhecido que a segunda fase das negociações será “mais difícil”. A troca de prisioneiros, que deveria incluir a liberação de 620 palestinos em troca de seis israelenses, está em impasse, com Israel se recusando a cumprir sua parte do acordo. A situação é tensa, com ambos os lados acusando-se mutuamente de violar os termos do cessar-fogo.

A continuidade do cessar-fogo depende agora da disposição de Hamas em liberar mais reféns sem garantias de compromissos de longo prazo por parte de Israel. A incerteza afeta diretamente a vida de dois milhões de palestinos e dos 63 reféns que ainda estão em Gaza. Evyatar David, um dos sequestrados, expressou seu desejo de voltar para casa em um vídeo, ressaltando a urgência da situação.

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