Política

Zelensky enfrenta críticas internas e externas após três anos de guerra na Ucrânia

Donald Trump criticou Zelensky, chamando o de "ditador" e exigindo ação rápida. A mudança na postura dos EUA em relação à Ucrânia gera incertezas políticas. A popularidade de Zelensky caiu de 90% para 59% após desafios militares e políticos. Críticas internas e demissões no governo indicam fissuras na liderança de Zelensky. Ataques de Trump provocaram reações de apoio a Zelensky, unindo adversários.

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, durante visita ao mausoléu de Kemal Atatürk, fundador da República da Turquia, em Ancara (Foto: Reprodução / Redes Sociais / AFP)

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O presidente dos EUA, Donald Trump, intensificou suas críticas ao líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmando que ele deve agir rapidamente para evitar a perda de seu país. Trump, que busca um acordo de paz com a Rússia, parece ignorar os custos para a Ucrânia e a opinião pública interna. A mudança na postura da Casa Branca em relação a Zelensky, que antes era visto como um herói na resistência à invasão russa, agora levanta questionamentos sobre sua liderança, especialmente após sua popularidade ter caído drasticamente desde sua eleição em 2019.

Em fevereiro de 2022, apenas 37% dos ucranianos confiavam em Zelensky, que enfrentou desafios como a pandemia e denúncias de corrupção. Apesar de um início promissor, a invasão russa trouxe uma nova dinâmica, e Zelensky, que inicialmente buscou um cessar-fogo, viu sua popularidade ressurgir para 90% em maio de 2022, após a resistência ucraniana. No entanto, a situação no campo de batalha se deteriorou, com uma contraofensiva em 2023 não alcançando os resultados esperados, levando a um aumento nas deserções.

A relação de Zelensky com seus aliados ocidentais também se tornou tensa, especialmente após suas reclamações sobre a falta de armamentos. Em busca de apoio, ele visitou várias capitais europeias e Washington, mas a união política interna começou a desmoronar no final de 2023, com adversários exigindo sua saída até novas eleições. A demissão de figuras-chave em seu governo, como o comandante das Forças Armadas, Valerii Zalujny, e o chanceler Dmytro Kuleba, evidenciou fissuras internas.

A recente postura de Trump, que sugere um acordo de paz favorável à Rússia, complicou ainda mais a situação de Zelensky. Após um telefonema com Putin, Trump criticou Zelensky, alegando que sua popularidade era de apenas 4% e chamando-o de "ditador". Contudo, essa crítica gerou uma onda de apoio a Zelensky, com adversários políticos defendendo sua liderança e afirmando que apenas os ucranianos têm o direito de criticá-lo.

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