25 de fev 2025
Tarcísio critica denúncia contra Bolsonaro e aponta 'revanchismo' na acusação
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, defende Bolsonaro, alegando revanchismo. Tarcísio critica a PGR, questionando a validade das provas contra Bolsonaro. A denúncia inclui crimes graves, como golpe de Estado e organização criminosa armada. Provas indicam que Bolsonaro planejou interferir nas eleições de 2022 e descredibilizar o TSE. Investigação revela plano para assassinar Lula e outros, com Bolsonaro ciente da operação.
Tarcísio de Freitas em agenda com Jair Bolsonaro no interior de São Paulo (Foto: Reprodução/ Twitter: Tarcísio de Freitas)
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), classificou como um ato de "revanchismo" a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A acusação envolve a liderança de uma tentativa de golpe de Estado após a derrota nas eleições para Lula (PT). Tarcísio, que foi ministro da Infraestrutura durante o governo Bolsonaro, afirmou que a denúncia carece de evidências e não faz sentido.
Durante a inauguração de uma praça em Mogi das Cruzes, Tarcísio questionou os critérios utilizados pelo Ministério Público para sustentar a denúncia e criticou a "vulgarização" do processo. Ele destacou que os áudios divulgados não apresentam responsabilidade objetiva e considerou a situação uma "forçação de barra". A denúncia da PGR inclui acusações de organização criminosa armada e tentativa de abolição do estado democrático de direito, envolvendo outras 34 pessoas.
As investigações apontam que Bolsonaro analisou uma minuta golpista que previa a prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do presidente do Senado. O ex-presidente teria solicitado a remoção de certos nomes da minuta, que visava interferir nas eleições de 2022 e desacreditar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A proposta incluía o acionamento das Forças Armadas como um "poder moderador" para reverter o resultado eleitoral.
Além disso, a Polícia Federal (PF) revelou um plano para assassinar Lula, Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes, denominado "Punhal Verde e Amarelo". O plano, que contava com o apoio de figuras próximas a Bolsonaro, foi cancelado em cima da hora. O Ministério Público afirma que Bolsonaro tinha pleno conhecimento do planejamento da operação, que envolvia ações para impedir a posse do presidente eleito.
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