Política

Trump intensifica negociações com aliados para endurecer restrições a chips da China

A administração Trump propõe restrições mais rigorosas sobre semicondutores. Reuniões com Japão e Holanda visam limitar manutenção de equipamentos na China. Discussões sobre sanções a empresas chinesas, como a Semiconductor Manufacturing International. Ações da Tokyo Electron caíram 4,9% após notícias sobre restrições. Nova regra de difusão de IA pode impactar exportações e desenvolvimento global.

Autoridades do governo Trump querem intensificar restrições à chinesa Semiconductor Manufacturing International (SMIC), principal fornecedora de chips da Huawei. (Foto: Qilai Shen/Bloomberg)

Autoridades do governo Trump querem intensificar restrições à chinesa Semiconductor Manufacturing International (SMIC), principal fornecedora de chips da Huawei. (Foto: Qilai Shen/Bloomberg)

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A administração de Donald Trump está elaborando versões mais rigorosas das restrições dos Estados Unidos sobre semicondutores, buscando pressionar aliados para que intensifiquem suas limitações à indústria chinesa de chips. Essa iniciativa sugere que o novo presidente americano pretende dar continuidade aos esforços de Joe Biden para conter o avanço tecnológico da China. Recentemente, autoridades do governo Trump se reuniram com representantes do Japão e da Holanda para discutir a restrição do trabalho de engenheiros da Tokyo Electron e da ASML Holding na manutenção de equipamentos de semicondutores na China.

O objetivo é que aliados essenciais adotem restrições semelhantes às impostas pelos EUA a empresas americanas de equipamentos para chips, como Lam Research, KLA e Applied Materials. Além disso, há discussões preliminares em Washington sobre sanções a empresas chinesas específicas. Algumas autoridades da equipe de Trump desejam ampliar as restrições aos chips da Nvidia que podem ser exportados para a China sem licença, além de endurecer os limites para a exportação de chips de inteligência artificial.

As ações de empresas japonesas de chips, como a Tokyo Electron, caíram após a divulgação das novas diretrizes, com uma queda de 4,9%. O governo dos EUA busca impedir que a China desenvolva sua indústria de semicondutores, o que poderia fortalecer suas capacidades em inteligência artificial e militar. Trump parece estar dando continuidade a iniciativas de Biden, buscando acordos com aliados e adotando prioridades mais rígidas que não foram implementadas anteriormente.

A nova administração também está considerando restrições à venda de chips projetados pela Nvidia para o mercado chinês e avaliando a chamada "regra de difusão de IA", que estabelece limites para a capacidade de computação de IA exportada. A regra, criticada por empresas como a Nvidia, divide países em três categorias e impõe limites máximos de capacidade computacional. A Casa Branca discute maneiras de simplificar e fortalecer esse marco regulatório, com propostas para reduzir a capacidade de computação que pode ser exportada sem licença, ampliando assim o escopo das exigências de licenciamento.

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