Política

Brasil define seis metas para sua presidência nos Brics, destaca Lula

Lula assume a presidência do Brics, focando em multilateralismo e cooperação. Seis eixos de atuação incluem reforma da arquitetura multilateral e saúde. Críticas a políticas unilaterais, especialmente dos EUA, marcam discurso do presidente. Enfrentamento da crise climática e inteligência artificial são prioridades destacadas. Institucionalidade do Brics será fortalecida para maior impacto social e global.

Lula durante a abertura da primeira reunião de Sherpas da presidência brasileira dos Brics. (Foto: EVARISTO SA / AFP)

Lula durante a abertura da primeira reunião de Sherpas da presidência brasileira dos Brics. (Foto: EVARISTO SA / AFP)

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O presidente Lula (PT) anunciou, nesta quarta-feira, 26 de junho de 2024, os seis principais objetivos do Brasil à frente dos Brics durante seu mandato de 12 meses, que se encerra em 31 de dezembro de 2025. O lema da presidência brasileira será "Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável", com foco em duas prioridades: a cooperação do Sul Global e a parceria para o Desenvolvimento Social, Econômico e Ambiental.

O primeiro eixo de atuação é a reforma da arquitetura multilateral de Paz e Segurança, considerada por Lula como "inadiável". Ele criticou o unilateralismo, afirmando que isso compromete a ordem internacional e clamou por um multilateralismo que enfrente a polarização global. O presidente também defendeu a reforma das Nações Unidas, especialmente do Conselho de Segurança, para garantir uma representação adequada dos países emergentes.

O segundo eixo aborda a cooperação em Saúde no Sul Global, com Lula ressaltando que a desigualdade social impacta a segurança sanitária. Ele anunciou uma parceria para a Eliminação de Doenças Socialmente Determinadas e Tropicais Negligenciadas, destacando a importância da Organização Mundial da Saúde (OMS) no combate a pandemias. O terceiro eixo foca no aprimoramento do sistema monetário e financeiro internacional, com Lula propondo a integração econômica entre os países do bloco e a criação de plataformas de pagamento alternativas ao dólar.

No quarto eixo, Lula enfatizou a necessidade de enfrentar a crise climática, alertando que as temperaturas globais já superaram o limite crítico de 1,5º C. Ele destacou os custos econômicos e sociais das mudanças climáticas e a importância do Acordo de Paris. O quinto eixo trata da Inteligência Artificial, com Lula defendendo uma governança equitativa da tecnologia, para que não se torne um monopólio de poucos países. Por fim, o sexto eixo propõe uma institucionalidade mais eficaz para os Brics, garantindo que as ações do bloco atendam aos interesses sociais e escutem os anseios da população.

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