Política

Julgamento em Nova York mantém segredo de Estado sobre espionagem da CIA a Assange

O juiz John G. Koeltl rejeitou a demanda contra a CIA e David Morales, ex militar. A decisão se baseou no segredo de Estado, visando proteger a segurança nacional. Demandantes alegaram espionagem durante a estadia de Julian Assange na embaixada. A UC Global, empresa de Morales, violou direitos de cidadãos ao espionar Assange. O juiz questionou se os demandantes desejam prosseguir contra Morales após a decisão.

William Burns, veterano diplomata e diretor da Agência Central de Inteligência (CIA) durante o mandato de Joe Biden. (Foto: Reprodução)

William Burns, veterano diplomata e diretor da Agência Central de Inteligência (CIA) durante o mandato de Joe Biden. (Foto: Reprodução)

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Um juiz de Nova York, John G. Koeltl, rejeitou uma ação judicial contra a CIA e David Morales, ex-militar espanhol, por espionagem a Julian Assange durante sua permanência na embaixada do Equador em Londres. A decisão foi fundamentada no segredo de Estado, alegando que a divulgação da operação de inteligência poderia comprometer a segurança dos Estados Unidos. A ação foi movida por dois advogados e dois jornalistas que tiveram seus celulares monitorados enquanto visitavam Assange, que se refugiou na embaixada entre 2012 e 2019 para evitar a extradição.

O juiz atendeu ao pedido do ex-diretor da CIA, William J. Burns, que invocou a Lei de Segurança Nacional de 1947 e a legislação da CIA de 1949 para justificar a não divulgação de informações. A sentença conclui que a reclamação foi desconsiderada com base no privilégio do segredo de Estado. O juiz recebeu uma declaração confidencial de Burns, que detalhava os riscos à segurança nacional caso informações sobre a operação fossem reveladas.

Koeltl também havia determinado anteriormente que a empresa UC Global, SL violou a privacidade dos cidadãos americanos ao espionar Assange e seus advogados. A companhia, que prestava serviços de segurança à embaixada, monitorou as comunicações do fundador do Wikileaks enquanto ele se preparava para sua defesa contra a extradição. O juiz afirmou que o governo demonstrou a aplicabilidade do privilégio do segredo de Estado, destacando que qualquer resposta sobre as alegações da demanda poderia comprometer a segurança nacional.

O juiz questionou os demandantes se desejavam prosseguir com a ação contra Morales, uma vez que a decisão se referia apenas à CIA. A acusação contra Mike Pompeo já havia sido arquivada anteriormente. A ação visava não apenas denunciar o espionagem, mas também solicitar a desclassificação da operação da CIA, cujos detalhes foram revelados em uma investigação anterior.

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