26 de fev 2025
Oruam é alvo de operação policial e foragido é detido em sua residência
A Polícia Civil cumpriu mandados de busca na casa de Oruam e sua mãe. O cantor é investigado por disparo de arma de fogo em Igaratá, SP. Um foragido foi preso em sua residência durante a operação policial. Câmara do Rio discute a "Lei Anti Oruam" para restringir shows de artistas criminosos. Oruam já enfrentou polêmicas por apoiar seu pai, traficante condenado.
O cantor Oruam (Foto: Instagram/Reprodução)
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Policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) realizam, nesta quarta-feira, uma operação que tem como alvo o cantor Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam. A ação visa cumprir dois mandados de busca e apreensão em endereços relacionados ao artista, incluindo a residência de sua mãe, Márcia Nepomuceno. Um foragido por organização criminosa foi detido na casa de Oruam, que é investigado por um disparo de arma de fogo ocorrido em 16 de dezembro do ano passado em Igaratá, São Paulo.
O cantor foi indiciado por colocar em risco a integridade física de pessoas ao disparar a arma. A busca tem como objetivo localizar a arma utilizada e outros materiais que possam identificar o proprietário do armamento. Recentemente, Oruam foi preso na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, após uma manobra arriscada em frente a um carro da Polícia Militar, dirigindo com a carteira suspensa. Ele foi liberado após pagar uma fiança de R$ 60.720, equivalente a 40 salários mínimos.
Oruam, que se destacou na música, tem enfrentado polêmicas, especialmente por ser filho de Maárcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, traficante preso desde 1996. Em março do ano passado, ele gerou controvérsia ao usar uma camiseta pedindo a liberdade do pai durante um show no Lollapalooza. O cantor justificou sua ação como um desabafo, mas recebeu críticas nas redes sociais. Marcinho VP cumpre 44 anos de prisão por tráfico de drogas e homicídios.
Além de sua relação com o pai, Oruam também é ligado a Elias Maluco, conhecido por assassinar o jornalista Tim Lopes. A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro está discutindo uma versão da "Lei Anti-Oruam", que visa proibir a contratação de artistas que façam apologia ao crime. A proposta, liderada pela vereadora Talita Galhardo (PSDB), surge após críticas de que Oruam teria influenciado a cultura musical a normalizar o crime. Ao menos 12 capitais já têm iniciativas semelhantes em andamento.
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