Política

Ibama recomenda negar licença para Petrobras explorar petróleo na Margem Equatorial

Técnicos do Ibama sugerem negar plano da Petrobras para Margem Equatorial. Presidente Rodrigo Agostinho decidirá com base em novas informações. Petrobras não apresentou mudanças significativas desde a última negativa. Críticas de Lula ao Ibama refletem pressão política sobre o licenciamento. Base de apoio em Oiapoque será construída para resgatar fauna em caso de vazamento.

Sonda que está perfurando na Bacia Potiguar e iria para a Margem Equatorial (Foto: Petrobras)

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Técnicos do Ibama recomendaram negar o plano da Petrobras para pesquisas sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial, no Amapá. Contudo, essa recomendação não garante a rejeição da licença, que será decidida pelo presidente do órgão, Rodrigo Agostinho, com base em informações adicionais. A Petrobras já teve um pedido de licença negado em 2023 e recorreu, com o Ibama analisando o recurso.

Os técnicos consideraram que a Petrobras não apresentou mudanças significativas em relação ao material anterior, especialmente no que diz respeito ao plano de resgate de fauna. A empresa planeja perfurar um poço a 160 km da costa do Oiapoque e 500 km da foz do rio Amazonas, visando comprovar a viabilidade econômica. Em 2018, o Ibama negou cinco licenciamentos na área devido à complexidade ambiental.

Caso a licença seja concedida, seria a primeira autorização do Ibama para perfuração na região. A análise do plano de resgate de fauna é vista como a última etapa do licenciamento. A Petrobras anunciou a construção de uma base de apoio em Oiapoque, que deve estar pronta em março, para atender às exigências do Ibama. A empresa também disponibilizará barcos para resgates de animais.

O processo de licenciamento do bloco FZA-M-59 começou em abril de 2014, inicialmente com a BP Energy do Brasil, e os direitos foram transferidos para a Petrobras em dezembro de 2020. Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o Ibama pela falta de autorização para exploração na região, afirmando que o órgão parece atuar contra o governo e defendendo a pesquisa na área.

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