Política

AGU defende Alexandre de Moraes em caso inédito na Justiça dos Estados Unidos

A AGU defende Alexandre de Moraes em caso inédito nos EUA, envolvendo Rumble. Críticas surgem de parlamentares, como Eduardo Bolsonaro, sobre uso de recursos públicos. A AGU atua em parceria com escritório internacional para a defesa do ministro. Justiça dos EUA negou liminar de Rumble, afirmando que decisões de Moraes não valem lá. AGU já atuou no exterior antes, mas nunca em defesa de um ministro do STF.

O ministro Alexandre de Moraes, durante sessão do STF (Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo/18-02-2025)

O ministro Alexandre de Moraes, durante sessão do STF (Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo/18-02-2025)

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A Advocacia-Geral da União (AGU) está atuando pela primeira vez em defesa de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) fora do Brasil, especificamente no caso envolvendo o ministro Alexandre de Moraes e a plataforma Rumble nos Estados Unidos. A AGU tem a função de defender autoridades públicas em ações relacionadas ao exercício de suas funções, mas essa é a primeira vez que faz isso em um contexto internacional. A defesa será realizada em parceria com um escritório de advocacia internacional, conforme a legislação brasileira.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou essa atuação, afirmando que Moraes está utilizando recursos públicos para se defender em um caso pessoal, relacionado a tentativas de censura em redes sociais. Ele questionou a legitimidade da AGU em representar um ministro em um conflito que, segundo ele, é de natureza privada. A lei 9.028, de 1995, permite à AGU representar membros dos Poderes da República em ações decorrentes de suas atribuições, mas não especifica claramente os limites dessa atuação.

Especialistas, como o advogado Álvaro Palma de Jorge, defendem que a AGU está agindo dentro de suas atribuições legais, enfatizando que a defesa não é apenas do ministro, mas das decisões de um membro do STF. Ele destacou que a atuação da AGU é justificada, especialmente considerando episódios de hostilização enfrentados por Moraes. A AGU informou que possui contratos com escritórios de advocacia para atuar no exterior, mas ainda não definiu qual parceiro será escolhido para a defesa do ministro.

Recentemente, a Justiça dos Estados Unidos negou um pedido de liminar da Rumble e da Trump Media & Technology, que buscavam impedir o cumprimento das decisões de Moraes em território americano. A juíza Mary S. Scriven afirmou que as decisões do ministro não se aplicam na jurisdição dos EUA sem a devida intimação, conforme os protocolos da Convenção de Haia e um tratado de assistência jurídica entre Brasil e Estados Unidos.

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