Política

Governo dos EUA divulga documentos sobre Jeffrey Epstein, mas revelações decepcionam

O Departamento de Justiça dos EUA liberou cerca de 200 páginas sobre Epstein. Documentos incluem registros de voos e uma lista de evidências, mas sem novidades. A procuradora geral Pamela Bondi enfrenta críticas por promessas não cumpridas. Epstein, amigo de figuras como Trump e Clinton, abusou de mais de 250 meninas. A divulgação é uma promessa de campanha de Trump, visando mais transparência.

Pessoas saem da Ala Oeste da Casa Branca com pastas "The Epstein Files: Phase 1", em Washington, D.C., EUA, 27 de fevereiro de 2025. (Foto: REUTERS/Kevin Lamarque)

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Na quinta-feira, 27 de fevereiro de 2024, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos divulgou cerca de 200 páginas de documentos relacionados à investigação do bilionário Jeffrey Epstein, acusado de operar um esquema de tráfico sexual que envolveu mais de 250 meninas menores de idade. Os arquivos, apresentados pela procuradora-geral Pamela Bondi, incluem registros de voos e uma lista de evidências, mas não trouxeram novas informações significativas sobre outros envolvidos além de Epstein, que se suicidou na prisão em 2019.

A divulgação foi inicialmente promovida como um marco de transparência, mas muitos críticos, incluindo membros do Congresso, expressaram decepção com o conteúdo, que consistia em informações já conhecidas. Bondi, que foi indicada por Donald Trump, havia prometido mais documentos no futuro, afirmando que o FBI retém "milhares" de páginas ainda não divulgadas. A repercussão nas redes sociais foi intensa, com figuras conservadoras questionando a eficácia da liberação e chamando os documentos de "uma piada total".

Os registros de voos revelaram nomes de várias figuras proeminentes, incluindo Donald Trump, que aparece em anotações de 1994 ao lado de sua ex-esposa Marla Maples e da filha Tiffany. Apesar da amizade entre Trump e Epstein nas décadas de 1990 e 2000, não há evidências de que o presidente tenha se envolvido em atividades criminosas relacionadas ao bilionário. A lista de evidências inclui itens como câmeras e documentos, mas a expectativa é de que não haja revelações bombásticas.

A liberação dos documentos é parte de uma promessa de campanha de Trump, que também planeja divulgar arquivos sobre assassinatos históricos. Bondi anunciou que o FBI deve entregar todos os documentos ainda sob sigilo até a manhã de sexta-feira, 28 de fevereiro, e que uma investigação interna será realizada para garantir a transparência nas investigações sobre Epstein e seus associados.

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