04 de mar 2025
BlackRock adquire portos do Canal do Panamá por 22,8 bilhões de dólares após pressão de Trump
BlackRock adquiriu dois portos do Canal do Panamá por R$ 22,8 bilhões. A compra visa "reclamar" o canal, criticando a presença chinesa. Donald Trump elogiou a aquisição como parte de sua estratégia geopolítica. A CK Hutchison, empresa chinesa, venderá 90% de seu negócio ao consórcio. A administração Trump busca contrabalançar a influência da China na região.
Logo da empresa BlackRock, nos Estados Unidos (Foto: Shannon Stapleton/Reuters/VEJA)
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A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, anunciou a compra de dois portos do Canal do Panamá por 22,8 bilhões de dólares. Os portos, atualmente controlados pela CK Hutchison, empresa de Hong Kong, serão vendidos em um consórcio que inclui a BlackRock e outras duas companhias. O acordo também abrange a venda de 90% do negócio da CK, que opera 43 portos em 23 países. A CK Hutchison, controlada pela família do empresário Li Ka-shing, possui um valor de mercado de 19 bilhões de dólares.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou o acordo como um passo positivo em sua estratégia de "reclamar" o canal para os EUA. Em um discurso no Congresso, Trump afirmou que sua administração já começou a trabalhar para retomar o controle do canal, que conecta o Mar do Caribe ao Oceano Pacífico. Ele destacou que a construção do canal foi realizada por americanos e que o controle não deveria estar nas mãos de outros países.
Trump também mencionou que o contrato da CK em Panamá foi um exemplo da expansão da China na América Central e do Sul, e criticou o acordo de 1977 que concedeu o controle do canal ao Panamá, afirmando que esse acordo foi "violado severamente". O presidente enfatizou que o canal foi dado ao Panamá, mas não à China, e que os EUA estão buscando retomar o controle.
As iniciativas para "retomar" o canal estão sendo lideradas pelo Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que recebeu aplausos durante o discurso de Trump. O presidente fez uma brincadeira ao desejar boa sorte a Rubio, indicando que ele seria responsabilizado caso algo não saísse como planejado.
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