Política

Discurso de Trump ao Congresso revela cinco lições sobre seu governo e políticas econômicas

Donald Trump fez o discurso mais longo da história ao Congresso, abordando demissões e imigração. Anunciou tarifas de 25% sobre México e Canadá, e 10% sobre importações chinesas. Mencionou anexar a ilha do Ártico e recuperar o Canal do Panamá, ampliando sua agenda expansionista. A tensão com a Ucrânia diminuiu após carta do presidente Zelensky, buscando paz. O discurso gerou protestos democratas, evidenciando a divisão política nos EUA.

O vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, e o presidente da Câmara, o republicano Mike Johnson, aplaudem Donald Trump durante um discurso ao Congresso. (Foto: Win McNamee/AFP)

O vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, e o presidente da Câmara, o republicano Mike Johnson, aplaudem Donald Trump durante um discurso ao Congresso. (Foto: Win McNamee/AFP)

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Na noite de terça-feira, 4 de fevereiro de 2024, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um discurso ao Congresso que se destacou por ser o mais longo já realizado por um chefe da Casa Branca. Durante a sessão conjunta do Senado e da Câmara, Trump delineou suas intenções para o segundo mandato, recebendo aplausos dos republicanos e vaias dos democratas. Ele reafirmou sua estratégia de demissões em massa na administração pública e a intenção de impor tarifas sobre importações, incluindo 25% sobre o México e o Canadá e 10% sobre produtos chineses, com o objetivo de fortalecer a economia americana.

Trump minimizou as preocupações sobre uma possível guerra comercial, afirmando que as tarifas visam "tornar os Estados Unidos ricos e grandes novamente". Republicanos mostraram divisão em relação a essa abordagem, com muitos permanecendo sentados durante suas declarações sobre impostos. O secretário de Comércio, Howard Lutnick, sugeriu que um acordo comercial poderia evitar punições econômicas, com um anúncio esperado para o dia seguinte.

O presidente também mencionou seu desejo de anexar a ilha do Ártico e "recuperar" o Canal do Panamá. Após uma reunião conturbada com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, Trump recebeu uma carta do líder ucraniano, que expressou disposição para trabalhar sob sua liderança para buscar a paz na guerra contra a Rússia. Isso ocorreu após Trump suspender a ajuda militar a Kiev, mas um acordo sobre acesso a minerais críticos pode ser anunciado em breve.

Durante o discurso, Trump elogiou seu conselheiro Elon Musk, que lidera a força-tarefa de eficiência governamental, responsável por demissões e cortes significativos em programas federais. Enquanto Musk foi aplaudido, os democratas protestaram com cartazes e críticas, acusando Trump de beneficiar bilionários e alertando sobre os riscos de recessão. O presidente reiterou seu compromisso em reduzir a inflação e aumentar a exploração de petróleo e gás, responsabilizando seu antecessor, Joe Biden, pelo aumento dos preços, especialmente dos ovos, que subiram devido a um surto de gripe aviária.

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