06 de mar 2025
Trump anuncia reabertura de centro de detenção para famílias de imigrantes no Texas
O centro de detenção de Dilley, no Texas, deve reabrir sob Trump. CoreCivic assina contrato com o ICE para abrigar famílias de imigrantes. Trump planeja deportar 37 mil imigrantes em seu segundo mandato. Nova política de imigração inclui centros de detenção, como Guantánamo. Dilley operou entre 2014 e 2021, fechado por Biden em sua gestão.
Grupo de imigrantes detidos na cidade de El Paso, no Texas, em março de 2021 (Foto: Justin Hamel/AFP)
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Quatro anos após o fechamento, um dos maiores centros de detenção de imigrantes, com capacidade para cerca de 2.400 vagas, deve ser reaberto pelo governo de Donald Trump no sul do Texas, próximo à fronteira com o México. A CoreCivic, empresa responsável pela operação do centro na cidade de Dilley, firmou um contrato com o Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE) para abrigar famílias de imigrantes detidas ao tentarem cruzar a fronteira ilegalmente. O porta-voz da CoreCivic, Steve Owen, afirmou que o local será um "centro residencial familiar".
O centro de detenção de Dilley esteve em funcionamento entre 2014 e 2021, quando a administração de Joe Biden decidiu encerrar suas operações. Embora o contrato com a CoreCivic tivesse validade até 2024, as instalações permaneceram vazias durante os últimos anos. Durante seu primeiro mandato, Trump implementou uma política de "tolerância zero" em relação à imigração ilegal, resultando na detenção e separação de famílias. Em junho de 2018, uma ordem executiva foi assinada para suspender essas separações, após a separação de aproximadamente 2.300 crianças de seus pais.
Trump, que prometeu deportar milhões de imigrantes ilegais, registrou 37 mil deportações nos primeiros trinta dias de seu segundo mandato, um número inferior à média de 57 mil deportações mensais da gestão Biden em 2024. Além das deportações, o republicano também anunciou a preparação de novos centros de detenção, incluindo a Base Naval de Guantánamo, famosa por sua história de detenção e tortura. Trump mencionou que há 30 mil leitos disponíveis em Guantánamo para deter "os piores criminosos ilegais que ameaçam o povo americano".
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