Política

Cientistas e cidadãos se mobilizam em protesto contra políticas de Trump nos EUA

Manifestações em defesa da ciência ocorreram em várias cidades dos EUA. Protestos criticam cortes orçamentários e nomeações controversas de Trump. Robert F. Kennedy Jr. é alvo de críticas por sua posição contra vacinas. Surto de sarampo em Texas destaca riscos das políticas de saúde atuais. Evento em Washington reuniu cientistas e políticos em defesa da pesquisa.

"Manifestação em favor da ciência e contra os cortes de Trump, nesta sexta-feira em Washington. (Foto: Kent Nishimura/REUTERS)"

"Manifestação em favor da ciência e contra os cortes de Trump, nesta sexta-feira em Washington. (Foto: Kent Nishimura/REUTERS)"

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Neste último dia 1º de março, manifestações em defesa da ciência ocorreram em diversas cidades dos Estados Unidos, reunindo milhares de pessoas contra as políticas do presidente Donald Trump. Os manifestantes criticaram os cortes e demissões promovidos por Elon Musk e seu Departamento de Eficácia Governamental (DOGE) em agências federais, além de se oporem ao impacto negativo nas políticas de saúde e pesquisa, especialmente com o recente nomeação de Robert F. Kennedy Jr. para o Departamento de Saúde, um conhecido cético em relação às vacinas.

O evento principal aconteceu em Washington, próximo ao monumento a Lincoln, onde os participantes exibiram pancartas provocativas e entoaram canções de protesto. Entre os oradores estavam figuras proeminentes como o médico Atul Gawande e o divulgador científico Bill Nye, que enfatizaram a importância da ciência para o progresso do país. Nye, em sua fala, destacou que a ciência é fundamental para a liderança dos Estados Unidos em inovação e pediu aos políticos que defendessem a Constituição, que menciona a promoção do progresso científico.

Os manifestantes, muitos deles profissionais da saúde e pacientes, expressaram sua preocupação com a legitimidade das políticas científicas sob a administração Trump, que, segundo críticos, têm motivações ideológicas. A organização do protesto foi liderada por Colette Delawalla, uma estudante de doutorado que, diante da falta de mobilização, decidiu convocar a manifestação. Este evento remete à Marcha pela Ciência de 2017, que também buscou unir vozes em defesa da pesquisa científica.

A resposta da Casa Branca às manifestações foi de desdém, afirmando que os manifestantes deveriam estar "encantados" com os cortes orçamentários que, segundo eles, liberariam recursos para "pesquisa científica legítima". A polarização em torno da ciência nos Estados Unidos se intensificou, transformando a pesquisa em um novo campo de batalha na guerra cultural, especialmente após a pandemia.

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