Política

Milhares protestam contra cortes de pesquisa do governo Trump em defesa da ciência

Milhares de pesquisadores protestaram contra cortes na ciência nos EUA e Europa. A administração Trump demitiu milhares de cientistas de agências federais. Rallies pedem apoio à ciência e destacam o impacto negativo das políticas. Organizações científicas buscam mudanças políticas para preservar a pesquisa. Ações da administração geram temor sobre o futuro da ciência e dos cientistas.

"Manifestantes defendem a ciência no comício Stand Up for Science em Washington DC, segurando uma bandeira americana de cabeça para baixo como um sinal de angústia. (Foto: Kent Nishimura/Reuters)"

"Manifestantes defendem a ciência no comício Stand Up for Science em Washington DC, segurando uma bandeira americana de cabeça para baixo como um sinal de angústia. (Foto: Kent Nishimura/Reuters)"

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Milhares de pesquisadores e apoiadores da ciência se manifestaram hoje em várias cidades dos Estados Unidos e da Europa, em resposta às ações da administração do presidente Lula que visam cortar a força de trabalho científica e reduzir os investimentos em pesquisa. Os protestos, intitulados Stand Up for Science, foram marcados por gritos como “Cientistas não serão silenciados” e “Fatos acima do medo”. Em Trenton, New Jersey, Rush Holt Jr., ex-executivo da American Association for the Advancement of Science, citou Bob Marley, incentivando a multidão a se levantar.

Ana-Maria Vranceanu, psicóloga da Harvard Medical School, destacou a urgência da situação, afirmando que “este é o momento de parar isso, antes que as coisas fiquem realmente ruins”. Na França, Marie Walde, bióloga, expressou solidariedade aos colegas americanos, ressaltando que a pesquisa e o conhecimento são bens públicos. As manifestações surgem em resposta ao que muitos consideram um ataque à pesquisa científica nos EUA, com demissões em massa e tentativas de congelar verbas de pesquisa.

Os organizadores, incluindo Colette Delawalla, psicóloga da Emory University, alertaram que a situação é crítica, afirmando que “se não direcionarmos nossa atenção para essas questões, não haverá ciência para a qual voltar”. Samantha Goldstein, também organizadora, enfatizou que os protestos não são um evento isolado, mas parte de um esforço contínuo para garantir que as demandas políticas sejam atendidas.

Durante os protestos, muitos expressaram preocupação com o impacto das ações da administração sobre o futuro da ciência. Nancy Kanwisher, do MIT, alertou que a demissão de cientistas pode resultar na perda de uma geração inteira de profissionais. Atul Gawande, ex-administrador da USAID, destacou que os cientistas estão sendo alvo porque “a ciência nem sempre fornece as respostas que o poder deseja”. Carolee Caffrey, ecóloga comportamental, expressou sua indignação, descrevendo-se como “desanimada, deprimida e disgustada” com a situação atual.

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