Política

Conflitos entre facções do narcotráfico resultam em 22 mortes em Guayaquil

O Equador enfrenta uma crise de violência, com homicídios subindo para 38 por 100 mil. Confrontos em Guayaquil entre facções narcotraficantes resultaram em 22 mortes. O presidente Daniel Noboa declarou indulto a policiais e militares na área afetada. Noboa busca apoio internacional e anunciou operações de segurança intensificadas. O país, estratégico para o tráfico, viu apreensões recordes de 294 toneladas de drogas em 2024.

A região de Guayaquil é uma das mais violentas do Equador (Foto: MARCOS PIN/AFP)

A região de Guayaquil é uma das mais violentas do Equador (Foto: MARCOS PIN/AFP)

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Confrontos armados entre grupos de narcotraficantes em Guayaquil, Equador, resultaram em pelo menos 22 mortos e três feridos na quinta-feira, 6 de abril de 2024. Os tiroteios ocorreram em três bairros do setor de Nueva Prosperina, uma área conhecida pela violência do crime organizado. A polícia local informou que as vítimas incluem indivíduos com antecedentes criminais, como roubo e tráfico de drogas. As facções rivais Igualitos e Fénix, que fazem parte do grupo criminoso Los Tiguerones, disputam o controle da região, intensificando a violência.

O presidente equatoriano, Daniel Noboa, anunciou um indulto preventivo para policiais e militares destacados na área, buscando garantir que as forças de segurança atuem sem medo de represálias. Noboa, que enfrenta críticas de organizações de direitos humanos por supostos abusos, enfatizou a necessidade de uma ação firme contra o crime organizado. A violência em Guayaquil ocorre em um contexto de estado de emergência, que está em vigor há dois meses, e a cidade é um ponto estratégico para o tráfico de cocaína.

A taxa de homicídios no Equador aumentou drasticamente, passando de seis para 38 por 100 mil habitantes entre 2018 e 2024, com um pico histórico de 47 em 2023. O governo está mobilizando recursos e pessoal para combater os grupos narcotraficantes, que são classificados como terroristas e beligerantes. Noboa também planeja solicitar o envio de forças especiais de países aliados para reforçar a luta contra o narcotráfico.

As forças de segurança realizaram operações intensivas na região, resultando na prisão de 14 pessoas e na apreensão de armas e munições. A situação em Guayaquil reflete a crescente influência do narcotráfico no país, que, com cerca de 18 milhões de habitantes, é um importante corredor para a cocaína produzida na América do Sul. A luta entre facções rivais continua a gerar um clima de insegurança e violência, especialmente em áreas estratégicas para o tráfico.

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