08 de mar 2025

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Política

Desigualdade de gênero no trabalho persiste em 2025, com mulheres enfrentando desafios severos

Relatório da ONU Mulheres aponta aumento de 50% em agressões sexuais em conflitos. Um em cada quatro países retrocedeu em direitos das mulheres em 2024. Mulheres ocupam apenas 34% dos cargos de liderança globalmente, com avanço lento. A desigualdade de gênero impacta a economia, reduzindo produtividade e crescimento. Apenas 21% das empresas brasileiras têm planos para promover equidade salarial.

Ilustração de Agne Jurkenaite/CNN (Foto: Reprodução)

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Em 2025, milhões de mulheres ainda enfrentam desafios significativos no mercado de trabalho, incluindo assédio sexual, violência, salários baixos e a penalização da maternidade. Apesar de alguns avanços em direção à igualdade de gênero, os homens continuam a ocupar as posições mais bem remuneradas em diversas indústrias, enquanto muitas mulheres lidam com empregos precários ou informais. A ONU destaca que a pobreza global tem um "rosto feminino", refletindo a carga desproporcional de trabalho não remunerado que as mulheres suportam. Segundo Sally Roever, ex-coordenadora da WIEGO, a falta de oportunidades e a sub-representação das mulheres no mercado de trabalho aumentam o risco de pobreza.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define trabalho como qualquer atividade que produza bens ou serviços, mas muitos países não criam empregos suficientes. Roever observa que normas de gênero limitam as opções de trabalho para mulheres, forçando-as a criar suas próprias fontes de renda. Aproximadamente 60% dos trabalhadores globalmente estão no setor informal, onde as mulheres são a maioria, enfrentando condições de trabalho precárias e sem direitos legais adequados. Um relatório do Banco Mundial de 2024 revela que mais de 90 países não têm leis que garantam igualdade salarial, e muitas mulheres são excluídas de setores considerados perigosos.

No setor formal, as mulheres frequentemente ocupam cargos de menor remuneração e têm dificuldade em alcançar posições de liderança. Por exemplo, embora representem 67% da força de trabalho em saúde e assistência social, apenas 25% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres. A OIT também aponta que o trabalho doméstico não remunerado impede a participação ativa das mulheres no mercado, com cerca de 708 milhões de mulheres globalmente impossibilitadas de trabalhar devido a responsabilidades de cuidado. Essa carga invisível de trabalho é essencial para a economia, mas raramente é reconhecida.

Além disso, as mulheres enfrentam riscos maiores no trabalho, especialmente em setores informais, onde a violência de gênero e o assédio são comuns. Um estudo em Cambodja revelou que quase um terço das trabalhadoras de fábricas de vestuário relataram assédio sexual, resultando em perda de produtividade e custos elevados para os empregadores. As mudanças climáticas e a automação também ameaçam os empregos femininos, com muitas mulheres em posições de baixa qualificação mais suscetíveis a serem substituídas por tecnologias. Para melhorar as condições de trabalho, especialistas sugerem investir na economia do cuidado e fortalecer as proteções trabalhistas para mulheres.

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