Política

Lula indica Verônica Sterman para o Superior Tribunal Militar em homenagem ao Dia da Mulher

O presidente Lula indicou Verônica Sterman ao STM, promovendo a inclusão feminina. A sabatina no Senado definirá se ela será a segunda mulher na Corte militar. A indicação ocorre em um contexto de valorização das mulheres, especialmente no governo. O STM julgará mais de 20 militares denunciados por tentativa de golpe em 2022. Se aprovada, Sterman poderá impactar decisões sobre a dignidade de oficiais militares.

Lula indica a advogada Verônica Sterman para o STM (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)

Lula indica a advogada Verônica Sterman para o STM (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)

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O presidente Lula anunciou neste sábado, 8, a indicação da advogada Verônica Abdalla Sterman para uma vaga de ministra no Superior Tribunal Militar (STM). A proposta será submetida a uma sabatina no Senado. A oficialização ocorreu em uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU) e foi divulgada nas redes sociais do presidente, coincidentemente durante as celebrações do Dia Internacional da Mulher. Lula destacou a importância da presença feminina em posições de poder, afirmando: “A cada dia que passa a gente vai mostrar que as mulheres têm que estar onde elas quiserem”.

Verônica Sterman, que já atuou como advogada de Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e de seu ex-marido Paulo Bernardo em processos relacionados à Lava-Jato, se for aprovada, será a segunda mulher a integrar o STM. A primeira foi Maria Elizabeth Rocha, indicada por Lula em 2007, que assumirá a presidência da Corte na próxima quarta-feira, 12. O STM, que julga oficiais condenados a mais de dois anos de prisão, deve ganhar destaque nos próximos meses, especialmente após a denúncia de mais de 20 militares pela Procuradoria-Geral da República por envolvimento na tentativa de golpe após as eleições de 2022.

Os julgamentos no STM avaliam se os militares têm condições de manter suas patentes, afetando tanto oficiais da ativa quanto da reserva. Isso inclui figuras como o ex-presidente Jair Bolsonaro, capitão reformado, e o ex-ministro Walter Braga Netto, general da reserva. Se considerados indignos, os militares perdem suas patentes e algumas prerrogativas, como o direito de cumprir pena em um presídio militar. A expectativa é que a nova composição do tribunal traga mudanças significativas na condução desses casos.

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