Departamento de Saúde dos EUA oferece até US$ 25 mil para demissões voluntárias

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, que conta com cerca de oitenta mil funcionários, lançou um programa de demissão voluntária, oferecendo até US$ 25 mil para aqueles que optarem por deixar seus cargos. Essa iniciativa está alinhada com os cortes de gastos promovidos pelo governo do presidente Donald Trump. Os funcionários têm até sexta-feira, 14 de abril, para responder à oferta, que foi enviada a toda a equipe, incluindo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e os Institutos Nacionais de Saúde (NIH).

Com um orçamento anual de aproximadamente US$ 1,7 trilhão, o Departamento de Saúde é uma das agências mais custosas do governo, responsável por programas como o Medicare e o Medicaid, que atendem milhões de cidadãos. O secretário de saúde, Robert F. Kennedy Jr., já sinalizou a intenção de realizar cortes significativos na equipe, incluindo a demissão de todos os seiscentos funcionários do NIH, embora essa ação não tenha sido concretizada até o momento.

Além das demissões voluntárias, o governo também está considerando a possibilidade de aposentadorias antecipadas para alguns servidores, com a intenção de reduzir o número de funcionários antes de uma possível demissão em massa. Propostas semelhantes foram enviadas a outras agências federais, como o Departamento de Educação e a Previdência Social, e as agências planejam iniciar as demissões em breve.

A medida ocorre em um contexto em que o CDC está lidando com um surto de sarampo no Texas e no Novo México, enquanto legisladores discutem cortes no Medicaid no orçamento federal. Kennedy Jr. afirmou que possui uma "lista genérica" de servidores que gostaria de demitir, destacando que aqueles que se dedicam à saúde pública não devem se preocupar com as mudanças.