10 de mar 2025
Governador do Amapá critica Ibama e classifica negativa como ‘inconcebível’
O Ibama deve decidir sobre a pesquisa de petróleo na foz do Rio Amazonas. O governador do Amapá, Clécio Luís, criticou a negativa do Ibama como protelatória. A construção de uma casa de fauna pela Petrobrás visa mitigar riscos ambientais. O presidente Lula expressou descontentamento com a demora do Ibama na decisão. A aprovação da pesquisa ainda é incerta devido aos riscos à biodiversidade local.
Clécio Luís (Solidariedade), governador do Amapá: 'Temos ótimos indicadores ambientais e péssimos sociais, não há nada mais insustentável do que isso' (Foto: Aloísio Ferreira/Divulgação)
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Com uma decisão do Ibama prestes a ser divulgada, o governador do Amapá, Clécio Luís, criticou o parecer técnico que negou a pesquisa para exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas. Ele classificou a negativa como uma "medida protelatória", afirmando que a pesquisa inicial, que envolve perfurações para identificar o tipo de óleo, é um direito que está sendo negado. Segundo Luís, a autonomia do órgão para atrasar o processo é inconcebível, já que todas as exigências foram atendidas.
A palavra final sobre a autorização cabe ao presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, em meio a um cenário de intensos debates. O presidente Lula também expressou descontentamento com a demora do Ibama, referindo-se ao processo como "lenga-lenga". Além disso, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, tem pressionado o governo em favor da liberação.
Uma das principais exigências para a autorização é a construção de uma casa de fauna, um hospital para animais da região, que a Petrobras está erguendo em Oiapoque, a 170 quilômetros da área de exploração. Este ponto de apoio deve ser concluído ainda neste mês, mas não garante a aprovação do projeto, devido aos riscos à biodiversidade local.
A situação continua a gerar controvérsias, com a exploração de petróleo na região sendo um tema delicado, dada a complexidade ambiental da área. A decisão do Ibama será crucial para determinar os próximos passos nesse debate acirrado sobre a exploração de recursos naturais na Amazônia.
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