10 de mar 2025
Governo e Canárias têm uma semana para definir a distribuição de menores migrantes
A situação dos menores migrantes nas Ilhas Canárias é crítica, com superlotação. María Jesús Montero se reuniu com líderes locais para discutir o traslado de 4.400 menores. Proposta de financiamento será apresentada em uma semana para apoio parlamentar. Modificação da lei de extranjería é uma solução ambiciosa, mas enfrenta resistência. Questões financeiras sobre acolhimento e prazos de liberação de recursos permanecem incertas.
A vice-presidente do Governo e ministra da Fazenda, María Jesús Montero, durante a reunião realizada em Madri nesta segunda-feira com o presidente das Canárias, Fernando Clavijo. (Foto: Chema Moya/EFE)
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A vicepresidenta e ministra de Hacienda, María Jesús Montero, se reuniu nesta segunda-feira com o presidente das Ilhas Canárias, Fernando Clavijo, para discutir a financiamento do traslado de menores migrantes. O ministro de Política Territorial, Ángel Víctor Torres, também participou do encontro, que teve como objetivo encontrar uma solução para a distribuição de crianças estrangeiras que estão em centros de acolhimento nas ilhas. As partes saíram satisfeitas, com Montero se comprometendo a apresentar uma proposta de financiamento em uma semana.
Essa proposta permitirá que Clavijo e Torres voltem a dialogar com os grupos parlamentares para obter apoio no Congresso. A modificação da lei de extranjería será abordada posteriormente, sendo uma solução mais estrutural que depende do apoio de Junts, já que PP e Vox devem se opor. O clima da reunião foi considerado positivo, com Torres afirmando que foi "muito frutífera".
Montero deverá elaborar uma proposta que compense as comunidades que acolherão 4.400 crianças (sendo 4.000 de Canárias e 400 de Ceuta). Após a definição dessa fórmula, Clavijo e Torres terão que convencer outros grupos parlamentares para garantir apoio no Congresso. A forma como o traslado será apresentado ainda não está clara, se como uma proposição de lei ou um real decreto lei, que poderia ser aprovado rapidamente.
A proposta econômica traz questões importantes, como se a financiamento cobrirá a acolhida até os dezoito anos ou se serão alocações anuais. Também é incerto quando os recursos chegarão, se antes ou depois dos traslados. Fontes indicam que um meio-termo pode ser iniciar o processo de traslado e, simultaneamente, o de financiamento.
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