Política

Governo Lula solicita adiamento de tarifa sobre aço e alumínio para evitar prejuízos

O Brasil pediu adiamento de um mês para a tarifa de 25% sobre aço e alumínio. O vice presidente Geraldo Alckmin fez o pedido em reunião com autoridades dos EUA. O governo brasileiro argumenta que a tarifa aumentará custos para indústrias americanas. Além de aço e alumínio, açúcar e etanol estão sendo discutidos nas negociações. A Casa Branca pode aplicar tratamento recíproco em produtos com tarifas mais altas.

Governo brasileiro quer mais tempo para negociar acordo com EUA sobre aço e alumínio (Foto: Pixabay)

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva solicitou ao governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, o adiamento da tarifa de 25% sobre as importações de aço e alumínio do Brasil, que entraria em vigor nesta quarta-feira. O objetivo é garantir mais tempo para negociações que evitem impactos negativos nas exportações brasileiras. O pedido, feito pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, foi apresentado em reunião com o secretário de Comércio americano, Howard Lutnick, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer.

O Brasil argumenta que suas exportações de produtos siderúrgicos não prejudicam a indústria americana, mas, ao contrário, são essenciais como matéria-prima. O governo Lula destaca que a tarifa aumentará os custos para as empresas dos Estados Unidos. As negociações entre os dois países começaram na semana passada, com a primeira conversa de alto nível entre Alckmin e autoridades americanas, e reuniões bilaterais técnicas estão em andamento. Até o momento, não há confirmação se o pedido foi aceito por Washington.

Além do aço e alumínio, outros produtos em discussão incluem açúcar e etanol. A Casa Branca informou que bens com Imposto de Importação superior ao praticado nos EUA terão tratamento recíproco, resultando em aumento de alíquotas. O etanol, por exemplo, enfrenta uma alíquota de 18% ao entrar no Brasil, enquanto nos EUA é de 2,5%. O setor brasileiro argumenta que as vendas de álcool de cana-de-açúcar são insignificantes e não afetam a produção local, que utiliza milho.

Quanto ao açúcar, atualmente tributado em 14%, a tarifa será reduzida a zero para evitar aumento de preços nos supermercados. Essa medida visa garantir que não haja elevação do imposto sobre o produto nos Estados Unidos. As negociações continuam, com o Brasil buscando soluções que protejam suas exportações e mantenham a competitividade no mercado americano.

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