13 de mar 2025
Alckmin critica tarifas de Trump e defende diálogo: ‘Olho por olho, cego fica todo mundo’
O vice presidente Geraldo Alckmin criticou tarifas de 25% de Trump sobre aço e alumínio. Alckmin defendeu diálogo e reciprocidade nas relações comerciais Brasil EUA. Ele destacou que o Brasil possui superávit comercial com os Estados Unidos. A tarifa zero foi confirmada para nove tipos de alimentos importados. Brasil teve déficit comercial de US$ 342,9 milhões com os EUA nos dois primeiros meses de 2025.
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) criticou a decisão do governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, de impor tarifas de 25% sobre produtos de aço e alumínio importados. Alckmin enfatizou a importância do diálogo e da reciprocidade nas relações comerciais, afirmando que "comércio exterior é ganha, ganha". Ele fez essas declarações após confirmar a tarifa zero para nove tipos de alimentos.
Alckmin, que também ocupa o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, considerou a sobretaxação como prejudicial ao Brasil e ao comércio global. Ele classificou a decisão de Trump como "equivocada", ressaltando que os Estados Unidos têm um superávit comercial com o Brasil, especialmente com a tarifa zerada para a maioria dos produtos. "O Brasil não é problema comercial para os Estados Unidos", afirmou.
Nos primeiros dois meses de 2025, o Brasil registrou um déficit comercial de US$ 342,9 milhões com os Estados Unidos, que exportam mais do que importam. Alckmin destacou que, considerando bens e serviços, o superávit comercial dos EUA com o Brasil chega a US$ 25 bilhões. Ele também mencionou que oito dos dez produtos mais vendidos pelos EUA ao Brasil têm tarifa zero, devido à isenção de Imposto de Importação para bens de capital e telecomunicações.
A tarifa média aplicada pelo Brasil aos produtos norte-americanos é de 2,7%, com 72% das exportações dos EUA entrando no país sem alíquota. Alckmin reiterou que a medida de aumentar as tarifas não foi direcionada especificamente ao Brasil, mas sim uma ação geral do governo americano.
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