Política

EUA deportam 238 membros da gangue Tren de Aragua para El Salvador após decisão judicial

O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, recebeu 238 membros do Tren de Aragua. A deportação ocorreu apesar de uma decisão judicial que suspendeu tais ações. Os deportados foram levados ao CECOT, uma prisão de segurança máxima em El Salvador. Bukele se ofereceu para receber criminosos deportados, em acordo com os EUA. O Tren de Aragua é considerado uma ameaça global, com atividades em vários países.

Membros da organização criminosa Tren de Aragua chegam ao Centro de Confinamento ao Terrorismo (Foto: Presidência de El Salvador / AFP)

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O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou a chegada de 238 membros da organização criminosa venezuelana Tren de Aragua, deportados pelos Estados Unidos. A transferência ocorreu apesar da decisão do juiz federal James E. Boasberg, que suspendeu deportações baseadas na Lei do Inimigo Estrangeiro de 1798, permitindo a rápida deportação de cidadãos de "países inimigos". Bukele informou que os deportados foram levados ao CEcot, um centro de reclusão para terroristas, onde permanecerão por um ano, com possibilidade de renovação.

A transferência é resultado de um acordo entre os governos de El Salvador e dos EUA. Durante uma visita a San Salvador, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, confirmou que Bukele se ofereceu para receber criminosos detidos. Embora Guatemala, Panamá e Costa Rica tenham aceitado atuar como “ponte” para migrantes deportados, El Salvador é o único a aceitar prisioneiros. Bukele mencionou que os EUA pagarão uma tarifa baixa por eles, mas uma tarifa alta por El Salvador.

A decisão do juiz Boasberg ocorreu após a administração Trump publicar um decreto permitindo a deportação sumária de membros do Tren de Aragua. A lei foi utilizada apenas três vezes na história dos EUA. O juiz ordenou que qualquer avião com imigrantes sob essa lei retornasse, garantindo o cumprimento imediato da ordem. A ordem presidencial determina que venezuelanos com pelo menos 14 anos, identificados como membros do Tren de Aragua, devem ser detidos e removidos.

A União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) entrou com uma ação judicial para impedir a aplicação da lei, representando cinco venezuelanos acusados de vínculos com o Tren de Aragua, que negam as acusações. O juiz inicialmente bloqueou a deportação dos cinco, mas ampliou a decisão para todos os imigrantes em risco sob a lei. Após a decisão, o governo Trump recorreu, com a procuradora-geral Pam Bondi afirmando que a decisão judicial coloca "terroristas acima da segurança dos americanos". O Tren de Aragua, surgido em 2014, é associado a diversos crimes e foi classificado como uma organização terrorista global pelo governo Trump.

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