Política

Human Rights Watch denuncia desaparecimento forçado de venezuelanos em El Salvador

Human Rights Watch denuncia detenção arbitrária de mais de 200 venezuelanos em El Salvador, exigindo esclarecimentos sobre seus paradeiros.

Manifestantes protestam em Caracas contra a deportação de imigrantes venezuelanos dos Estados Unidos para El Salvador (Foto: AFP)

Manifestantes protestam em Caracas contra a deportação de imigrantes venezuelanos dos Estados Unidos para El Salvador (Foto: AFP)

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A Human Rights Watch (HRW) denunciou o desaparecimento forçado e a detenção arbitrária de mais de duzentos venezuelanos pelos governos dos Estados Unidos e de El Salvador. A ONG exige que as autoridades salvadorenhas revelem as identidades e o paradeiro dos detidos. Em março, durante a administração de Donald Trump, duzentos e trinta e oito venezuelanos foram enviados a El Salvador, com mais de cem acusados de vínculos com a quadrilha Tren de Aragua, utilizando a Lei dos Inimigos Estrangeiros, de 1798.

Os detidos estão encarcerados no Centro de Confinamento do Terrorismo (Cecot), uma prisão conhecida por suas condições severas. A diretora da Divisão das Américas da HRW, Juanita Goebertus, afirmou que esses desaparecimentos representam uma grave violação dos direitos humanos. Ela destacou que a crueldade dos governos deixou essas pessoas sem proteção legal, causando sofrimento a suas famílias.

A HRW relatou que os venezuelanos permanecem incomunicáveis e pediu ao presidente salvadorenho Nayib Bukele que confirme o paradeiro dos detidos e permita contato com o exterior. A secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Kristi Noem, visitou a prisão e declarou que acredita que os detidos devem permanecer lá indefinidamente. A HRW enviou uma carta às autoridades salvadorenhas solicitando informações, mas não obteve resposta.

Familiares de supostos detidos informaram que foram avisados pelas autoridades dos EUA que seus entes queridos seriam devolvidos à Venezuela. Eles suspeitam que os detidos estão em El Salvador após verem seus rostos em um vídeo divulgado pelas autoridades. Goebertus criticou a falta de informações, afirmando que “ninguém deveria ter que juntar pedaços de informações da mídia” para descobrir o paradeiro de seus familiares. O Tren de Aragua e a MS-13 são considerados grupos terroristas pelos Estados Unidos.

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