Política

Governo argentino propõe lei para classificar torcidas violentas como organizações criminosas

O governo argentino, sob Javier Milei, enfrenta protestos de aposentados e torcidas. A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, propôs lei contra "barras bravas". Nova marcha programada promete ser maior, unindo diversos movimentos sociais. O governo impôs restrições a 26 barras bravas após violência em protesto anterior. Organizações de aposentados denunciam repressão e exigem justiça por feridos.

Membros de organizações sociais entram em conflito com a polícia durante protesto em Buenos Aires, Argentina. (Foto: Luis ROBAYO / AFP)

Membros de organizações sociais entram em conflito com a polícia durante protesto em Buenos Aires, Argentina. (Foto: Luis ROBAYO / AFP)

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O governo argentino, liderado pelo presidente Javier Milei, apresentou um projeto de lei ao Congresso visando responsabilizar torcidas de futebol pela violência ocorrida durante um protesto de aposentados. A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, afirmou que a proposta classifica as "barras bravas" como organizações criminosas, estabelecendo sanções severas para atos de violência. A nova legislação busca reforçar a já existente, que proíbe a entrada de cerca de 15.000 pessoas em eventos esportivos devido a comportamentos violentos.

A ministra Bullrich destacou que a nova lei permitirá combater torcedores violentos que participaram da marcha dos aposentados, um grupo vulnerável afetado pelas políticas econômicas do governo. Apesar da decisão da juíza Karina Andrade, que ordenou a liberação de 114 detidos durante o protesto, a Casa Rosada sustenta que muitos eram barras bravas com antecedentes criminais. A juíza argumentou que não havia provas suficientes para manter as detenções, priorizando a liberdade de expressão.

Nesta semana, o governo impôs restrições a 26 supostos barras bravas, proibindo-os de comparecer a eventos esportivos em todo o país, com base em acusações de resistência à autoridade. Enquanto isso, associações de torcedores, como a do Chacarita, negaram a participação de barras bravas no protesto, embora tenham condenado a violência ocorrida. Torcedores do clube decidiram não usar camisetas do time na próxima marcha, buscando evitar conflitos com a diretoria.

A marcha programada para esta quarta-feira promete ser maior, com a participação de movimentos sociais e organizações civis. O governo, que já denunciou uma tentativa de golpe de Estado, está preparado para reprimir os manifestantes, conforme declarado por Bullrich, que enfrenta denúncias relacionadas à repressão da semana passada. As organizações de aposentados, por sua vez, acusam o governo de brutalidade e exigem justiça para o fotógrafo Pablo Grillo, ferido gravemente durante os confrontos.

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