Política

Aposentados protestam em Buenos Aires contra governo Milei e enfrentam repressão violenta

A repressão violenta a protestos de aposentados na Argentina levanta questões sobre a relação entre política e torcidas organizadas.

Manifestante lança pedra durante protesto de aposentados apoiados por torcedores de futebol, nas proximidades do Congresso Nacional, em Buenos Aires (Foto: Martin Zabala/Xinhua)

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Grupos de aposentados na Argentina realizaram protestos em frente ao Congresso, em Buenos Aires, no dia 12 de março, contra as perdas decorrentes do plano de ajuste do governo de Javier Milei. A manifestação foi marcada por violência, com a polícia utilizando gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar os manifestantes, que contaram com o apoio de torcedores de futebol.

O governo alegou que torcidas organizadas, conhecidas como barras bravas, estavam envolvidas na violência, resultando em proibições de acesso a estádios para 26 torcedores. Além disso, foi oferecida uma recompensa de R$ 55 mil para identificar outros participantes dos atos de vandalismo. As barras bravas são grupos organizados de torcedores que têm uma forte presença nos estádios e influenciam a política local.

Pesquisadores afirmam que a participação de torcedores na marcha não envolveu os líderes das barras, mas sim torcedores não violentos. O sociólogo Nicolas Cabrera destacou que a presença de barras bravas foi utilizada pelo governo para deslegitimar a manifestação dos aposentados. A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, propôs uma nova lei para criminalizar as barras, considerando-as associações ilegais.

A relação entre barras bravas e política é histórica na Argentina, com políticos frequentemente buscando apoio dessas torcidas. Apesar das tentativas do governo de Milei de implementar um projeto ultraliberal, as barras bravas não se opõem necessariamente às mudanças no futebol, pois estão mais interessadas em negócios informais relacionados aos clubes.

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