Política

Haddad anuncia taxação de 10% sobre super-ricos e enfrenta 'feridas abertas' no IR

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou imposto de 10% para rendas acima de R$ 50 mil. A medida visa aumentar a contribuição dos super ricos e fomentar debate social. Haddad destacou a importância de enfrentar a tributação de altas rendas na história do Brasil. A decisão pode gerar críticas do setor financeiro, mas atinge apenas uma fração da população. O governo manterá isenções, como na poupança, e a alíquota de dividendos será menor que a média da OCDE.

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/VEJA.com)

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Na tarde desta terça-feira, 18, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a nova cobrança de imposto de renda sobre os “super-ricos”, ou seja, aqueles com renda superior a R$ 50 mil mensais. Ele destacou a necessidade de enfrentar essa questão, afirmando que “é muito difícil tocar em feridas como essa, mas precisamos enfrentar isso em algum momento da nossa história e esse momento chegou”. A taxação será de 10% sobre as rendas mais altas, incluindo dividendos.

Haddad também mencionou que essa medida visa promover um debate saudável na sociedade, sem receios de consequências negativas. O ministro, no entanto, poderá enfrentar críticas do setor financeiro, especialmente após a decisão de aumentar a carga tributária sobre os super-ricos, em contraste com a isenção de imposto para salários até R$ 5 mil mensais, anunciada anteriormente. Ele enfatizou que a nova taxação afetará apenas “uma fração diminuta” da população.

O ministro reiterou que o governo manterá isenções para certos investimentos, como a poupança, e ressaltou que a alíquota para dividendos será inferior à média da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Haddad finalizou afirmando que a intenção é que aqueles que não contribuem com a alíquota mínima comecem a fazê-lo, promovendo maior justiça fiscal no país.

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